Império Serrano - Samba-Enredo 2020
Quem diz que mulher não é valente?
Imperiana, presente
Eu sou raiz, filha desse chão
Resisto a qualquer opressão
Sou a guardiã de nossa história
Sou eu, a tia, dona da memória
A negra realeza da serrinha
Mãe preta, do jongo, rainha
De pé descalço, piso forte no terreiro
Abro a roda pra mironga de jongueiro
Evoco em versos Marias guerreiras
A heroica resistência nas trincheiras
Canto a bravura e a valentia
De mulheres que lutaram dia a dia
Vim mostrar o meu valor
Vovó ensinou, vovó contou
Tenho sangue de Dandara
A nobreza de Benguela
Sou alteza da favela
A luta não pode parar
Insistem; não vou me curvar
Eu quero a bem da verdade, a tal igualdade
Sonho meu, que o mundo tenha mais respeito
Sonho meu, fazer valer nossos direitos
Livres da mão do algoz
Ninguém vai calar nossa voz
Império Serrano - Samba-Enredo 2020
¿Quién dice que la mujer no es valiente?
Imperiana, presente
Soy raíz, hija de esta tierra
Resisto a cualquier opresión
Soy la guardiana de nuestra historia
Soy yo, la tía, dueña de la memoria
La negra realeza de la serrinha
Madre negra, del jongo, reina
De pie descalza, piso fuerte en el patio
Abro la rueda para la mironga de jongueiro
Evoco en versos a las Marias guerreras
La heroica resistencia en las trincheras
Canto la valentía y la valentía
De mujeres que lucharon día a día
Vine a mostrar mi valía
Abuela enseñó, abuela contó
Tengo sangre de Dandara
La nobleza de Benguela
Soy la alteza de la favela
La lucha no puede parar
Insisten; no me voy a doblegar
Quiero, en aras de la verdad, la tan ansiada igualdad
Mi sueño, que el mundo tenga más respeto
Mi sueño, hacer valer nuestros derechos
Libres de la mano del verdugo
Nadie va a callar nuestra voz
Escrita por: Aluísio Machado / Beto BR / Lucas Donato / Luiz Henrique / Matheus Machado / Rafael Prates / Renan Diniz / Senna / Thiago Bahiano