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Unidos de Vila Isabel - Samba-Enredo 2020

Samba-Enredo

Unidos de Vila Isabel - Samba-Enredo 2020

[Enredo: Gigante Pela Própria Natureza: Jaçanã e Um Índio Chamado Brasil]

Brasília, joia rara prometida
Que Nossa Senhora de Aparecida
Estenda o seu manto pro povo seguir

Sou da Vila, não tem jeito
Fazer samba é meu papel
Fiz do chão do Boulevard meu céu
Paira no ar o azul da beleza
Gigante pela própria natureza

Sou da Vila, não tem jeito
Fazer samba é meu papel
Fiz do chão do Boulevard meu céu
Paira no ar o azul da beleza
Gigante pela própria natureza

Sou eu
Índio filho da mata
Dono do ouro e da prata
Que a terra-mãe produziu

Sou eu
Mais um Silva pau de arara
Sou barro marajoara
Me chamo Brasil
Aquele que desperta a cunhatã
Para ouvir jaçanã sussurrar ao destino

O curumim, o piá e o mano
Que o vento minuano também chama de menino

O curumim, o piá e o mano
Que o vento minuano também chama de menino

Do Tapajós desemboquei no Velho Chico
Da negra Xica, solo rico das Gerais
E desaguei em fevereiro
No meu Rio de Janeiro, terra de mil carnavais

Ô, viola
A sina de preto velho
É luta de quilombola, é pranto, é caridade
Ô, fandango
Candango não perde a fé
Carrega filho e mulher
Pra erguer nova cidade

Ô, viola
A sina de preto velho
É luta de quilombola, é pranto, é caridade
Ô, fandango
Candango não perde a fé
Carrega filho e mulher
Pra erguer nova cidade

Quando a cacimba esvazia
Seca a água da moringa
Sertanejo em romaria
É mais forte que mandinga
Assim nasceu a flor do Cerrado
Quando um cacique inspirado
Olhou pro futuro e mandou construir

Brasília, joia rara prometida
Que Nossa Senhora de Aparecida
Estenda o seu manto pro povo seguir

Sou da Vila, não tem jeito
Fazer samba é meu papel
Fiz do chão do Boulevard meu céu
Paira no ar o azul da beleza
Gigante pela própria natureza

Sou da Vila, não tem jeito
Fazer samba é meu papel
Fiz do chão do Boulevard meu céu
Paira no ar o azul da beleza
Gigante pela própria natureza

Sou eu
Índio filho da mata
Dono do ouro e da prata
Que a terra-mãe produziu

Sou eu
Mais um Silva pau de arara
Sou barro marajoara
Me chamo Brasil
Aquele que desperta a cunhatã
Para ouvir jaçanã sussurrar ao destino

O curumim, o piá e o mano
Que o vento minuano também chama de menino

O curumim, o piá e o mano
Que o vento minuano também chama de menino

Do Tapajós desemboquei no Velho Chico
Da negra Xica, solo rico das Gerais
E desaguei em fevereiro
No meu Rio de Janeiro, terra de mil carnavais

Ô, viola
A sina de preto velho
É luta de quilombola, é pranto, é caridade
Ô, fandango
Candango não perde a fé
Carrega filho e mulher
Pra erguer nova cidade

Ô, viola
A sina de preto velho
É luta de quilombola, é pranto, é caridade
Ô, fandango
Candango não perde a fé
Carrega filho e mulher
Pra erguer nova cidade

Quando a cacimba esvazia
Seca a água da moringa
Sertanejo em romaria
É mais forte que mandinga
Assim nasceu a flor do Cerrado
Quando um cacique inspirado
Olhou pro futuro e mandou construir

Brasília, joia rara prometida
Que Nossa Senhora de Aparecida
Estenda o seu manto pro povo seguir

Sou da Vila, não tem jeito
Fazer samba é meu papel
Fiz do chão do Boulevard meu céu
Paira no ar o azul da beleza
Gigante pela própria natureza

Sou da Vila, não tem jeito
Fazer samba é meu papel
Fiz do chão do Boulevard meu céu
Paira no ar o azul da beleza
Gigante pela própria natureza

Sou eu
Índio filho da mata

Unidos de Vila Isabel - Samba-Enredo 2020

[Enredo: Gigante Por su Propia Naturaleza: Jaçanã y Un Indio Llamado Brasil]

Brasilia, joya rara prometida
Que Nuestra Señora de Aparecida
Extienda su manto para que el pueblo siga

Soy de la Vila, no hay manera
Hacer samba es mi papel
Hice del suelo del Boulevard mi cielo
Flota en el aire el azul de la belleza
Gigante por su propia naturaleza

Soy de la Vila, no hay manera
Hacer samba es mi papel
Hice del suelo del Boulevard mi cielo
Flota en el aire el azul de la belleza
Gigante por su propia naturaleza

Soy yo
Indio hijo de la selva
Dueño del oro y la plata
Que la tierra madre produjo

Soy yo
Otro Silva hijo de arara
Soy barro marajoara
Me llamo Brasil
Aquel que despierta a la cunhatã
Para escuchar a jaçanã susurrar al destino

El niño, el chico y el hermano
Que el viento minuano también llama niño

El niño, el chico y el hermano
Que el viento minuano también llama niño

Del Tapajós desembarqué en el Viejo Chico
De la negra Xica, suelo rico de las Gerais
Y desagué en febrero
En mi Río de Janeiro, tierra de mil carnavales

Oh, viola
La suerte del negro viejo
Es lucha de quilombola, es llanto, es caridad
Oh, fandango
Candango no pierde la fe
Carga hijo y mujer
Para levantar nueva ciudad

Oh, viola
La suerte del negro viejo
Es lucha de quilombola, es llanto, es caridad
Oh, fandango
Candango no pierde la fe
Carga hijo y mujer
Para levantar nueva ciudad

Cuando la cacimba se vacía
Se seca el agua de la moringa
Sertanejo en romería
Es más fuerte que mandinga
Así nació la flor del Cerrado
Cuando un cacique inspirado
Miró hacia el futuro y mandó construir

Brasilia, joya rara prometida
Que Nuestra Señora de Aparecida
Extienda su manto para que el pueblo siga

Soy de la Vila, no hay manera
Hacer samba es mi papel
Hice del suelo del Boulevard mi cielo
Flota en el aire el azul de la belleza
Gigante por su propia naturaleza

Soy de la Vila, no hay manera
Hacer samba es mi papel
Hice del suelo del Boulevard mi cielo
Flota en el aire el azul de la belleza
Gigante por su propia naturaleza

Soy yo
Indio hijo de la selva

Escrita por: Julio Alves / Cláudio Russo / Chico Alves