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Boiadeiro Errante

Sandro e Paulinho

Boiadeiro Errante

Um boiadeiro errante
Vai tocando a boiada
Com o peito machucado
O coração quebrado
Cheio de magoas
Não teve mais sossego
Por causa do desprezo
Da mulher amada

Um vaqueiro e seu berrante
vai cruzando a invernada
Seu coração é negro
Ninguém sabe seus segredos
Suas noitadas
Vai cumprindo seu destino
E por ele ser sozinho
Não se apega a nada

Segue firme sua estrada
Sem ter pressa de chegar
Ele já não tem parada
Ninguém espera ele chegar
Segue firme seu caminho
Sem saber onde vai dar
Chora a falta de carinho
Segue pra qualquer lugar

Pra ele nada importa
Não tem sentido a sua volta
Vai pra onde segue o vento
remoendo seu lamento
Com ela no pensamento

Boiadeiro Errante

Un vaquero errante
Va guiando al ganado
Con el pecho herido
El corazón roto
Lleno de penas
No tuvo más paz
Por el desprecio
De la mujer amada

Un vaquero y su berrante
van cruzando el invierno
Su corazón es oscuro
Nadie conoce sus secretos
Sus noches
Va cumpliendo su destino
Y por ser solitario
No se aferra a nada

Sigue firme su camino
Sin prisa por llegar
Ya no tiene parada
Nadie espera su llegada
Sigue firme su sendero
Sin saber a dónde llevará
Llora la falta de cariño
Sigue hacia cualquier lugar

Para él nada importa
No tiene sentido su regreso
Va hacia donde sopla el viento
Rumiando su lamento
Con ella en su pensamiento

Escrita por: João Alberto Plucênio / Sandro