Boêmio Errante
Me condene quem quiser
Eu sou boêmio sim
Quem me dá luz é a Lua
Quem me dá teto é o céu
Das estrelas sou amante
Eu sou um boêmio errante
Sem ser um boêmio qualquer
Passo as noites abraçado com meu pinho
Eu nunca implorei carinho
Nem das mulheres que amei
Minha canção anda aí pelas calçadas
No sereno das madrugadas
E nos lugares que andei
Eu sou assim, pois cresci na madrugada
Quem disser que eu não sou nada
Tem é inveja de mim
Errante Bohemio
Que me condene quien quiera
Soy bohemio sí
La Luna me da luz
El cielo me da techo
Amante de las estrellas
Soy un bohemio errante
Sin ser uno cualquiera
Paso las noches abrazado a mi guitarra
Nunca he suplicado cariño
Ni de las mujeres que amé
Mi canción se pasea por las calles
En el sereno de las madrugadas
Y en los lugares que recorrí
Así soy, porque crecí en la madrugada
Quien diga que no soy nada
Es envidia de mí
Escrita por: Jair Maia / Silvio Lima