Me perdoe mãe
Por não poder fazer seu gosto
Seguir pro lado oposto
Tentar cortar caminho
Pois hoje aqui sozinho

Eu pude perceber
Que a corda só arrebenta
Aonde enfraquecer
Do lado de quem tenta sobretudo superar

Fazer valer mãe
O direito que é de qualquer pessoa
Levar a vida boa
E não ser obrigado a estar
Com o mal envolto
Pra que não haja mais
Nenhum motivo mãe
De executar ou de prender o bicho solto

Queria eu ser como essa gente boa
Que às quatro pega a condução e vai
Fazer os caprichos do patrão ou da patroa
Correr à toa
Pois do lugar não sai
Tantas carroças foram a frente dos bois

Composição: Serginho Meriti / walmir Aragão