Amianto

Moça, sai da sacada
Você é muito nova pra brincar de morrer
Me diz o que há
O quê que a vida aprontou dessa vez?

Venha, desce daí
Deixa eu te levar pra um café
Pra conversar, te ouvir
E tentar te convencer

Que a vida é como mãe
Que faz o jantar e obriga os filhos a comer os vegetais
Pois sabe que faz bem
E a morte é como um pai
Que bate na mãe e rouba os filhos do prazer de brincar
Como se não houvesse amanhã

Moça, não olha pra baixo
Aí é muito alto pra você se jogar
Vou te ouvir
E tentar te convencer
(Somos programados pra cair)

Que a vida é como mãe
Que faz um jantar e obriga os filhos a comer os vegetais
Pois sabe que faz bem
E a morte é como um pai
Que bate na mãe e rouba os filhos do prazer de brincar
Como se não houvesse amanhã

Mas, tudo bem
Nem sempre estamos na melhor (melhor, melhor)

Moço, ninguém é de ferro
Somos programados pra cair

asbesto

Chica, sal del balcón
Eres demasiado joven para jugar a la muerte
dime que pasa
¿Qué hizo la vida hasta este momento?

Vamos, bájate de ahí
Déjame llevarte a tomar un café
Para hablar, escucharte
y tratar de convencerte

que la vida es como una madre
¿Quién cocina la cena y obliga a los niños a comer las verduras?
Bueno, sabes que es bueno
Y la muerte es como un padre
Quien golpea a la madre y le roba a los niños el placer de jugar
Como si no hubiera mañana

Chica, no mires hacia abajo
Es demasiado alto para que juegues
te escucharé
y tratar de convencerte
(Estamos programados para caer)

que la vida es como una madre
¿Quién cocina la cena y obliga a los niños a comer las verduras?
Bueno, sabes que es bueno
Y la muerte es como un padre
Quien golpea a la madre y le roba a los niños el placer de jugar
Como si no hubiera mañana

Pero está bien
No siempre estamos en lo mejor (mejor, mejor)

Chico, nadie está hecho de hierro
Estamos programados para caer

Composição: Paulo Vaz / Raul De Paula / Pedro Toledo Ramos / Leonardo Ramos / Carol Navarro