Ouço palavras do infinito virem, começo
Começos são como finais felizes, em parte
Percebo onde cada erro na jornada começou
A loucura relativa de quem se perdeu no amor
E o tempo não para (não)
E o tempo escancara
São momentos, repara
São venenos pra alma
Se eu soubesse que o tempo mata ao mesmo tempo que ele cura
Se alguém me dissesse que isso me levaria à loucura
Eu teria tempo o bastante? Eu teria força pra ante
Ao relógio voltando tudo, o trem-bala ainda é branco
E que se foda, não tenho como perder e aceitar
Que o mundo exploda, mas juro que eu não vou te abandonar
Talvez a escolha não seja eu quem deva tomar
Sou eu quem tem que chorar, sou eu quem deve sangrar pra você viver
Por quanto tempo eu tenho que suportar ver você morrendo?
Voltando e tentando de novo, só pra de novo te ver sangrando
Só pra chegar a conclusão de que em todas as linhas do tempo, o resultado sempre vai ser o mesmo
De uma forma ou de outra, quanto tempo
Eu tô sentindo tudo e nada, me mata, me mata
Me leva e diz que é um sonho, que a vítima perfeita não morreu mais uma vez
Por minha culpa, por minha falsa
Promessa de que não ia afetá-la
Me mata, me mata, me leva
Se as duas não puderem viver, eu prefiro esquecer
Conhecimento é uma chave pro inferno
Quanto mais eu sei, menos eu quero saber
Então corre, tempo te alcança
Garoto, isso não é um jogo, você insiste como criança
A sua guerra é tão falha que nem consegue enxergar
Luta tanto com o tempo mas sem tempo não consegue lutar
Então corre, tempo te alcança
Garoto, isso não é um jogo, você insiste como criança
A sua guerra é tão falha que nem consegue enxergar
Luta com o tempo mas sem tempo não consegue lutar
Desculpa por tudo que eu te fiz passar
No final, pra tudo acabar bem, eu tive que sacrificar alguma coisa
Mas não importa se você não se lembra mais de mim
Eu te amei em todas as linhas do tempo e eu sempre vou te amar
Finalizo a ligação, el psy congro