Coda
Foi fácil de imaginar
Não tanto de atuar
E fingir que estava tudo certo
Quando eu ainda quero acordar do teu lado
Depois de tanto tempo
Minha sanidade esvai
E o desejo não sai
Com você a incentivar meu medo
De nunca saber se um dia acabou ou se é tudo
Um grande fingimento
Eu não vi você chorar
Você não me viu gritar
E seguimos os nossos caminhos
Sem remorso pra acabar
Nem desejo de voltar
Uma rosa sem nenhum espinho
Quem dera fosse assim
Eu não quis te alertar
Por medo de estragar
Os momentos que ainda temos
Mesmo que sejam os próprios que me deixam acordado
Rasgando o travesseiro
A vontade de quebrar
E ver desmoronar
Nunca nem existiu no meu peito
Mas eu nunca me tomei de referência pra nada
Por isso sou suspeito
Eu não vi você chorar
Você não me viu gritar
E seguimos os nossos caminhos
Sem remorso pra acabar
Nem desejo de voltar
Uma rosa sem nenhum espinho
Eu não vi você chorar
Você não me viu gritar
E seguimos os nossos caminhos
Sem remorso pra acabar
Nem desejo de voltar
Uma rosa sem nenhum espinho
Eu não quero aceitar
Coda
Era fácil de imaginar
No tanto para actuar
Y fingir que estaba bien
Cuando todavía quiero despertar junto a ti
Después de todo este tiempo
Mi cordura se ha ido
Y el deseo no sale
Con usted alentando mi miedo
Nunca saber si un día ha terminado o si es todo
Una gran farsa
No te vi llorar
No me viste gritar
Y vamos por nuestros caminos
No hay remordimientos que terminar
No deseo de regresar
Una rosa sin espinas
Ojalá fuera así
No quería advertirte
Por miedo a echar a perder
Los momentos que todavía tenemos
Incluso si son los que me mantienen despierto
Rasgando la almohada
La voluntad de romper
Y ver cómo se desmorona
Nunca existió en mi pecho
Pero nunca me tomé como referencia para nada
Por eso soy sospechoso
No te vi llorar
No me viste gritar
Y vamos por nuestros caminos
No hay remordimientos que terminar
No deseo de regresar
Una rosa sin espinas
No te vi llorar
No me viste gritar
Y vamos por nuestros caminos
No hay remordimientos que terminar
No deseo de regresar
Una rosa sin espinas
No quiero aceptar
Escrita por: Leonardo Macedo Soares