Conta a história, que a vida é à noite
Conta o tempo, que não quer passar
São os labios pintados, doridos
Controvérsia de quem quer ganhar

Mas não consegues parar
E não há nada a fazer

Reza a história, que a vida é de rua
Sentimento de não confiar
Prisioneira deitada e nua
As memórias são para apagar

Mas não consegues parar
E não há nada a fazer

Mas não consegues parar
E não há nada a fazer

Conta a história, uma desilusão
A fronteira que custa a passar
A vontade em fugir à questão
Essa vida que queres deixar

Conta a história, uma contradição
Mas a mente de quem quer sonhar
Segue a força, quebra a tradição
As memórias são para apagar

E não há nada a fazer
Mas não consegues parar
E não há nada a fazer

Composição: