Boal
Não me olhe como quem se assusta
Na verdade, todos tem meu bem
Um pouco de médico e louco
Ponto forte, ponto fraco
Se um golpe de azar ou de sorte
Fez meu sangue temperado
Não vou discutir por tão pouco
A língua é uma faca de corte
Daqui não escapa ninguém
Pois se cobrir vira circo
Osaba, obama, boal
E se cervar vira hospício
De perto ninguém é normal
Boal
No me mires como si te asustaras
En realidad, todos tienen mi bien
Un poco de médico y loco
Punto fuerte, punto débil
Si un golpe de mala suerte o de suerte
Hizo que mi sangre se templara
No voy a discutir por tan poco
La lengua es un cuchillo afilado
Aquí nadie se escapa
Porque si te cubres se convierte en circo
Osaba, obama, boal
Y si te encierras se convierte en hospicio
De cerca nadie es normal
Escrita por: Osvaldo Borges