O que se faz quando está grave demais?
Ou o tempo está curto
Quando o mar já está perdendo os corais
Quem é que canta?
Está lento, ou és talento detalhado
Uma pausa disfarçada pra recomeçar
À capo, à capela
Um prelúdio de uma pequena peça de uma pequena vida
Segue o ritmo do samba
Do choro ou da bossa nossa
Dias de vaias, de aplausos
Dias de (re)percussão
Refaço-me, meu doce lar
Refaço-me, meu doce lar
Ré, fá, Sol, mi, mi, dó, si lá
Uma canção e de tantos sons
Uma vida e tantos tons
Verde menor sem arranjo
Amarelo diminuto
Azul perdendo o tom
Vermelho Maior em pautas de jornais
Refaço-me, meu doce lar
Refaço-me, meu doce lar
Ré, fá, Sol, mi, mi, dó, si, lá
Se a aquarela é do Brasil
Dá-me logo um pincel
Colorir de Tom Jobim
Ary, aqui, ou Rita Lee
Em todo canto, há canto
Há conto, acorde
Há cor
E o cordão do destino
Quem teceu?
Refaço-me, meu doce lar
Refaço-me, meu doce lar
Ré, fá, Sol, mi, mi, dó, si, lá