Tão alvo como a estação sem fim refletindo sentimentos
Nos olhos de um antigo verão anoitecido
Se o tempo cessasse faríamos durar para sempre o instante do desejo?
Ficaríamos deprimidos de bocas tristes e sem sentido?

Extravasaríamos, tornaríamos manifesto, exato
Claro, percebido, transbordaríamos
Derreteríamos nossas estátuas, o frio interno do temor
O caos do imperfeito e a face do anonimato?

O que te faz humano?
Pois a frequência da oferta faz com que eu duvide da demanda
E a falta da demanda que eu não acredite mais

Assim é o agora
E aqui estamos frente ao Deus mortal

Composição: Diego Martins do Nascimento