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Horizontes

Vítor Hugo

Horizontes

Há muito tempo que ando
Nas ruas de um porto não muito alegre
E que no entanto
Me traz encantos
E um pôr-de-sol lhe traduz em versos
De seguir livre muitos caminhos
Arando terras, provando vinhos
De ter idéias de liberdade
De ver amor em todas idades
Nasci chorando, moinhos de vento
Subir no bonde, descer correndo
A boa funda de goiabeira
Jogar bulita, pular fogueira
Sessenta e quatro, sessenta e seis, sessenta e oito um
mau tempo talvez
Anos setenta não deu pra ti
E nos oitenta não vou me perder por ai
não vou me perder por ai
não vou me perder por ai
não vou me perder por ai

Horizontes

Hace mucho tiempo que camino
Por las calles de un puerto no muy alegre
Y que sin embargo
Me trae encantos
Y un atardecer se traduce en versos
De seguir libre muchos caminos
Arando tierras, probando vinos
De tener ideas de libertad
De ver amor en todas las edades
Nací llorando, molinos de viento
Subir al tranvía, bajar corriendo
La buena honda de guayaba
Jugar bolitas, saltar la hoguera
Sesenta y cuatro, sesenta y seis, sesenta y ocho
Quizás un mal tiempo
Los años setenta no fueron para ti
Y en los ochenta no me voy a perder por ahí
no me voy a perder por ahí
no me voy a perder por ahí
no me voy a perder por ahí

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