Sou Do Banco
É que o matuto deu de garra dos papéis
E foi bater no banco de juazeiro
Tirou dinheiro e comprou cinco vaquinhas
E para tanto contratou logo um vaqueiro.
O tangedor montou logo um alazão
E abriu os peitos no aboio que não tem fim
Coitada da boiada encabulada
Com o chocalho tocando assim
Eu sou do banco (do banco...)
Do banco do Nordeste, cabra da peste
No Ceará eu sou do Bec
Mas em Pernambuco sou do Bandepe
Bandepe, Bandepe, Bandepe, Bandepe.
E lá vai ele assustando a matutada
Em cada casa só se ouve um zum-zum-zum
Gado famoso e bonito desse tipo
Só quem possui é Feitosa dos Inhamús
Se alguém pergunta de quem é essa boiada
Ele responde: é de seu Zé Clementino
É aí que o gado emperra, o gado berra
Que o vaqueiro ta mentindo.
Soy del Banco
Es que el campesino se hizo con los papeles
Y fue al banco de Juazeiro
Sacó dinero y compró cinco vaquitas
Y para ello contrató de inmediato a un vaquero.
El vaquero montó un alazán de inmediato
Y abrió su pecho en un canto sin fin
Pobres vacas asustadas
Con la campana sonando así
Soy del banco (del banco...)
Del banco del Noreste, tipo rudo
En Ceará soy del Bec
Pero en Pernambuco soy del Bandepe
Bandepe, Bandepe, Bandepe, Bandepe.
Y allá va él asustando a la gente del campo
En cada casa solo se escucha un zumbido
Ganado famoso y hermoso de este tipo
Solo quien posee es Feitosa de los Inhamús
Si alguien pregunta de quién es este ganado
Él responde: es de Don Zé Clementino
Es ahí donde el ganado se detiene, el ganado brama
Que el vaquero está mintiendo.