Tropa Refugo
Venho lá do alegrete, repontando da fronteira
Pra refugo de ginete, uma tropa de primeira
Dez pilungos, quinze mulas aguentando desaforo
Trinta éguas, dois petiços e quatorze burro-chorros
Trinta é guas, dois petiços e quatorze burro-chorros
Levanta, sacode a crina, olha a estrada mula negra
Que até Santa Catarina neste passo tu não chega
Que até Santa Catarina neste passo tu não chega
Que até Santa Catarina neste passo tu não chega
Puxa que a vida é tirana
Pra tropeiro de refugo
Tirei muita lixiguana
Com foguitos de sabugo
E o sincero que não para
Dia e noite de tocar
Parece que a minha sorte
É que vai ficar por lá
Parece que a minha sorte
É que vai ficar por lá
E ao chegar no saladeiro
A tropa vai descansar
Das paisagens dos potreiros
Nunca mais vai se lembrar
E ao voltar para o meu pago
Vou sentir saudades dela
Só peço que não me espere
Com salame ou mortadela
Só peço que não me espere
Com salame ou mortadela
Levanta, sacode a crina, olha a estrada mula negra
Que até Santa Catarina neste passo tu não chega
Que até Santa Catarina neste passo tu não chega
Que até Santa Catarina neste passo tu não chega
Puxa que a vida é tirana
Pra tropeiro de refugo
Tirei muita lixiguana
Com foguitos de sabugo
E o sincero que não para
Dia e noite de tocar
Parece que a minha sorte
É que vai ficar por lá
Parece que a minha sorte
É que vai ficar por lá
Tropa Refugo
Vengo desde Alegrete, repuntando desde la frontera
Para el rebaño de jinetes, una tropa de primera
Diez pilungos, quince mulas aguantando desafíos
Treinta yeguas, dos potrillos y catorce burros chorros
Treinta yeguas, dos potrillos y catorce burros chorros
Levanta, sacude la crin, mira el camino mula negra
Que hasta Santa Catarina a este paso no llegarás
Que hasta Santa Catarina a este paso no llegarás
Que hasta Santa Catarina a este paso no llegarás
Vaya que la vida es tirana
Para el tropa de refugo
He sacado mucha lixiguana
Con fogonazos de mazorca
Y el sincero que no para
Día y noche de tocar
Parece que mi suerte
Es que se quedará allí
Parece que mi suerte
Es que se quedará allí
Y al llegar al saladero
La tropa descansará
De los paisajes de los potreros
Nunca más se acordará
Y al regresar a mi pago
Voy a extrañarla
Solo pido que no me espere
Con salchichón o mortadela
Solo pido que no me espere
Con salchichón o mortadela
Levanta, sacude la crin, mira el camino mula negra
Que hasta Santa Catarina a este paso no llegarás
Que hasta Santa Catarina a este paso no llegarás
Que hasta Santa Catarina a este paso no llegarás
Vaya que la vida es tirana
Para el tropa de refugo
He sacado mucha lixiguana
Con fogonazos de mazorca
Y el sincero que no para
Día y noche de tocar
Parece que mi suerte
Es que se quedará allí
Parece que mi suerte
Es que se quedará allí