Desalinhado
Com você me proponho a sonhar acordado
Escrevo ao relento
Faminto, sedento
Pureza me torna suspenso
Meu coração é torto
Por isso escrevo tão desalinhado
Ao alvo disposto
Sabendo que o estabelecido
Conduz ao desorganizado
Efêmera organização alienada
Por ele ser torto
Desalinhado
Não se propõe a escorá lo
Porém, ao estár ao meu lado
Salienta a consciência de vê lo torto
Declinado sobre as certezas de uma relutância
Pouco compreendida
Disposta por nós
Ser vivida
Dormir pra quê
Na amplitude de viver
Juntos somos muito soltos
E temos a disposição
Pra sonharmos acordados
Desalineado
Contigo me propongo a soñar despierto
Escribo a la intemperie
Hambriento, sediento
La pureza me deja suspendido
Mi corazón está torcido
Por eso escribo tan desalineado
Apuntando al blanco
Sabiendo que lo establecido
Conduce a lo desorganizado
Efímera organización alienada
Por ser torcido
Desalineado
No se propone sostenerlo
Pero, al estar a mi lado
Resalta la conciencia de verlo torcido
Declinando sobre las certezas de una resistencia
Poco comprendida
Dispuesta por nosotros
Para ser vivida
¿Para qué dormir?
En la amplitud de vivir
Juntos somos muy libres
Y tenemos la disposición
Para soñar despiertos