O tempo tava pra chuva e, de muito longe, se ouviu
O bugio se alvorotou e roncou na costa do rio
Mas só fez uma viração e pegou a roncar de frio
E o bugio, pra ser bugio, tem que roncar como bugio

O cachorro entrou no mato, viu um barulho e latiu
O bugio pregou-lhe um berro e a bugia a preveniu
E, nas costa' da bugia, o bugiozinho também viu
E o bugio, pra ser bugio, tem que roncar como bugio

Num fandango de galpão, é chamado de bugio
Tô tocando desse jeito e uma moça me pediu
Chacoalhando bem o fole, no más, qualquer um assovio
E o bugio, pra ser bugio, tem que roncar como bugio

E o bugio, pra ser bugio, tem que roncar como bugio

Composição: Doné Teixeira