A Menina E O Palhaço

A função daquele circo tinha há pouco terminado
Ainda o alto falante tocava um triste dobrado
No camarim o palhaço do rosto a tinta tirava
Quando uma linda menina em seu camarim entrava

Palhaço - como vai linda menina eu vi você na geral
Parecia um anjo loiro no meio do pessoal
Só uma coisa eu notei nas piadas que eu dizia
Todo o povo gargalhava e só você não sorria
Menina: - não sorri, porque em minh’ alma alguma coisa me diz
Que o senhor leva alegria mas é um homem infeliz
Debaixo de sua máscara eu notei seus olhos tristes
Atrás de vosso sorriso muito sentimento existe.
Palhaço:- tens razão, existe mesmo eu nem posso me lembrar.
Menina: - oh! palhaço, me perdoa sem querer te fiz chorar.
Palhaço:- as lágrimas aliviam a minha alma ferida.
Menina: - então enxugue seu pranto e me conte a sua vida.
Palhaço:- há muitos anos passados roubaram minha filhinha
Loirinha como você, única esperança minha
Passei a trabalhar em circo, para poder viajar
Na esperança de poder a minha filha encontrar
E cada vez mais aumenta da minha filha a saudade
Ela devia ter hoje mais ou menos a sua idade.
Menina: - nossas vidas são iguais eu também fui raptada
E os malvados raptores me atiraram numa estrada
Alguém passando por lá no abandono me encontrou
E me internou num orfanato onde até hoje eu estou
De meu pai só sei o nome chamava-se antônio mina.
Palhaço:- mas, este é o meu nome! – me diga, qual o teu nome, menina?
Menina: - meu nome é maria rosa, está escrito neste anelzinho.
Palhaço:- meu deus, devolveste a luz nas trevas de meu caminho.
Então você é a minha filha!
Menina: - e o senhor é meu paizinho...
Palhaço:- sim, eu sou o seu papaizinho...
E te agradeço, jesus por devolver minha filha, minha vida, minha luz.
Menina: - agora que te encontrei não largue-me de teus braços.
Palhaço:- minha missão terminou não serei mais um palhaço
Filhinha, vamos voltar na casinha o pé da serra
Aonde a tua mãezinha soluçando te espera.

Narrador:-só o silêncio das lágrimas testemunhou aquele abraço
No camarim daquele circo a menina e o palhaço.

La chica y el payaso

La función de ese circo acababa
Todavía el altavoz jugó un triste doblado
En el camerino el payaso de la cara la tinta despegaba
Cuando una chica hermosa en su camerino entró

payaso - ¿Cómo será la chica bonita que vi usted en general
Parecía un ángel rubio entre la multitud
Sólo noté una cosa en las bromas que solía decir
Toda la gente se rió y sólo tú no sonreíste
Chica: - no sonríe, porque en mi alma algo me dice
Que traigas alegría pero eres un hombre infeliz
Debajo de tu máscara noté tus ojos tristes
Detrás de tu sonrisa existe un montón de sentimientos
Payaso: - Tienes razón, ni siquiera yo puedo recordar
Chica: - ¡Oh! Payaso, perdóname accidentalmente te hizo llorar
Payaso: - lágrimas calman mi alma herida
Chica: - luego seca tu llanto y dime tu vida
Payaso: - Hace muchos años que se robaron a mi pequeña hija
Rubia como tú, única esperanza mía
Fui a trabajar al circo para poder viajar
Con la esperanza de que mi hija pueda encontrar
Y cada vez más del anhelo de mi hija
Se suponía que tenía tu edad hoy
Chica: - nuestras vidas son las mismas que yo también fui secuestrado
Y los malvados secuestradores me tiraron en una carretera
Alguien que pasaba en el abandono me encontró
Y me puso en un orfanato donde estoy hasta hoy
Mi padre se llamaba Antônio Mina
Payaso: - pero, este es mi nombre! Dime, ¿cómo te llamas, chica?
Chica: - Mi nombre es María Rosa, está escrito en este pequeño anillo
Payaso: - Dios mío, has devuelto la luz en la oscuridad de mi camino
¡Entonces eres mi hija!
Chica: - y tú eres mi papá
Payaso: - Sí, soy tu papá
Y te agradezco, Jesús, por devolver a mi hija, mi vida, mi luz
Chica: - Ahora que te he encontrado, no me dejes salir de tus brazos
Payaso: - Mi misión ha terminado, ya no seré un payaso
Niña, volvamos a la casita al pie de la montaña
Donde tu mamá sollozando te espera

Narrador: sólo el silencio de las lágrimas presenció que abrazar
En el vestuario de ese circo, la chica y el payaso

Composição: