Meu Ego (com Simone)
Por favor meu ego
Não dê força ao prego
Que nos põe contra a parede
Pra nos afogar de sede
Chove chuva na sua boca
E você não bebe
Há palavras, existem letras
Mas você não forma
As frases loucas que cultiva por aí
Fale pelos cotovelos, e pelos joelhos
Me critique sem razão
Se omitir não vale à pena
Mas não polua minha cultura
Não venha dividir comigo sua auto-censura
Me desencontre, não me prostitua
Se não seremos mais uma carcaça em desgraça por aí
Mi Ego (con Simone)
Por favor, mi ego
No le des fuerza al clavo
Que nos pone contra la pared
Para ahogarnos de sed
Llueve en tu boca
Y tú no bebes
Hay palabras, existen letras
Pero no formas
Las frases locas que cultivas por ahí
Habla sin parar, y por las rodillas
Críticame sin razón
No vale la pena omitirse
Pero no contamines mi cultura
No vengas a compartir conmigo tu autocensura
Perdámonos, no me prostituyas
O seremos solo otra carcasa en desgracia por ahí
Escrita por: Erasmo Carlos / Roberto Carlos