395px

Decídete (parte. V. H)

2pe

Decida-se (part. V. H)

E no mais denso, tenso é depender do senso comum
Nunca vi nenhum anjo, mas conheço alguns
Ou achei que conhecesse?
Independente do que acontecesse?
Oh, essa é clássica, mágica
Palavras que despareceram de forma trágica
Antes que anoitecesse
Nutrindo o interesse
Meio sem cor, um tanto abstrato
Só o vermelho e dor junta ao traço cinza e básico
Como bicarbonato
Salgado como sódio
Manifestando o ódio
Camuflando a podridão com o mais gelado banho de ródio
E pra que ficar no pódio? Se o caminho é semelhante
Se não for é irrelevante
Se é merecido quem vai dizer que tu és errante?
Sempre distante, atento
Talvez o pecado seja desistir por temer o julgamento
Diamantes, tirando os valores que carregam os sedimentos
Brilhante sofrimento, brilhante sofrimento

Decide, é tudo seu ou cê divide?
Quantas vez cê já foi humilde?
Pelo prazer de ver feliz quem você convive
Mas se decide, veio viver ou sobrevive?
Nunca mantive, laços por enfeite
Corro com os meus iguais que cê diz ser diferente

Mas oh, anda ló, que o veneno ainda circula
Da febre fez-se a cura, eu prefiro a carne crua
Eu sei que é difícil conviver, e entender que é só você
Pela janela do hospício, esse mundo que assisto
Pelo visto você assistiu pela TV
Quem sou eu pra lhe dizer, o que cê vai fazer?
Se seu vício é ouvir por não ter quem recorrer
E prevalece sua verdade, pra ser covarde
Era só deixar alguém se envolver
Decide, e olha pelo canto do olho, e vem, tá de molho?
Não mofa que a vida num é marofa
Não se encafofa, que o sol lá fora já tá se pondo
Vejo vários se decompondo, e uns pressupondo que é o ciclo
Do pobre fez o se o rico?. Fez-se o mito
Do pobre fez-se o mundo
Mas pobre memo é viver contente, satisfeito com o fundo
Pensamento moribundo, licença vagabundo
Tô mais do que decidido
Já enjoei desse silêncio acompanhado de uns latido

Decide, é tudo seu ou cê divide?
Quantas veiz cê já foi humilde?
Pelo prazer de ver feliz quem você convive
Mas se decide, veio viver ou sobrevive?
Nunca mantive, laços por enfeite
Corro com os meus iguais que cê diz ser diferente

E você? Já decidiu? Vai decidir?
Tá osso né?
Demoro

Complicado, decida-se você por que eu tô um tanto estagnado
Pseudo-julgamento que no fim peço alterado
Fruto da sua escolha, nutrindo
A minha palavra eu preencho minha folha
Independente dos alheios
Na disputa, não pago a multa, aprendi a pisar no freio
Por do sol que é a porta
Pra descobrir o porque que é que você veio
Cronometrando, pensando no tempo que ainda nos falta
Solto a rede ainda em baixa, procurando maré alta
Esqueço a pauta, e quantos se esquecem da pergunta?
E a resposta sai meio na flauta
Só que não no assopro, de salteado e cor
Pior é empurrar a decisão pro outro
Não justifica, ou tu desiste ou você fica
Tomar sozinho é fácil, quero ver dividir a bica
E quando complica?
Que se foda o valor na sua conta o que vale é a alma rica
Fica a dica, aqui é sozinho
Que você descobre que o que é certo é errado
Nessa terra prego que se destaca sempre é martelado
Eu tô vendo tudo, mais tudo ainda não me vê, de lei
Se sobreviveu vive, você decidi, o meu já sei
Bate as mantas, abre o olho e fica esperto, e lembre-se
Em terra de cego, quem tem olho, é rei

Decídete (parte. V. H)

En lo más denso, tenso es depender del sentido común
Nunca vi ningún ángel, pero conozco algunos
¿O creí conocerlos?
¿Independientemente de lo que sucediera?
Oh, esto es clásico, mágico
Palabras que desaparecieron de forma trágica
Antes de que anocheciera
Nutriendo el interés
Medio sin color, un tanto abstracto
Solo el rojo y el dolor se unen al trazo gris y básico
Como bicarbonato
Salado como sodio
Manifestando el odio
Camuflando la podredumbre con el baño más frío de rodio
¿Y para qué quedarse en el podio? Si el camino es similar
Si no lo es, es irrelevante
¿Si es merecido quién va a decir que eres errante?
Siempre distante, atento
Tal vez el pecado sea rendirse por temer al juicio
Diamantes, quitando los valores que llevan los sedimentos
Brillante sufrimiento, brillante sufrimiento

Decide, ¿es todo tuyo o lo compartes?
¿Cuántas veces has sido humilde?
Por el placer de ver feliz a quien convives
Pero decide, ¿viniste a vivir o a sobrevivir?
Nunca mantuve lazos por adorno
Corro con los míos que tú dices que son diferentes

Pero oh, anda, que el veneno aún circula
De la fiebre se hizo la cura, yo prefiero la carne cruda
Sé que es difícil convivir y entender que eres solo tú
Por la ventana del manicomio, este mundo que observo
Por lo visto, tú lo observaste por TV
¿Quién soy yo para decirte qué hacer?
Si tu vicio es escuchar por no tener a quién recurrir
Y prevalece tu verdad, para ser cobarde
Era solo dejar que alguien se involucrara
Decide, y mira de reojo, ¿y vienes, estás en remojo?
No te mofes, la vida no es fácil
No te acomodes, que el sol afuera ya se está poniendo
Veo varios descomponiéndose, y algunos suponiendo que es el ciclo
¿Del pobre se hizo el rico? Se hizo el mito
Del pobre se hizo el mundo
Pero pobre de verdad es vivir contento, satisfecho con el fondo
Pensamiento moribundo, licencia vagabundo
Estoy más que decidido
Ya me harté de este silencio acompañado de unos ladridos

Decide, ¿es todo tuyo o lo compartes?
¿Cuántas veces has sido humilde?
Por el placer de ver feliz a quien convives
Pero decide, ¿viniste a vivir o a sobrevivir?
Nunca mantuve lazos por adorno
Corro con los míos que tú dices que son diferentes

¿Y tú? ¿Ya decidiste? ¿Vas a decidir?
Está difícil, ¿verdad?
Tranquilo

Complicado, decídete tú porque yo estoy un tanto estancado
Pseudo juicio que al final pido alterado
Fruto de tu elección, nutriendo
Mi palabra lleno mi hoja
Independientemente de los demás
En la disputa, no pago la multa, aprendí a pisar el freno
Por el atardecer que es la puerta
Para descubrir por qué viniste
Cronometrando, pensando en el tiempo que nos falta
Suelto la red aún baja, buscando marea alta
Olvido la pauta, ¿y cuántos olvidan la pregunta?
Y la respuesta sale un poco a medias
Solo que no al soplo, de salteado y color
Peor es empujar la decisión a otro
No se justifica, o te rindes o te quedas
Tomar solo es fácil, quiero ver compartir la carga
¿Y cuando se complica?
Que se joda el valor en tu cuenta, lo que vale es el alma rica
Queda la sugerencia, aquí es solo
Que descubres que lo correcto es incorrecto
En esta tierra, el clavo que sobresale siempre es martillado
Yo veo todo, pero todo aún no me ve, de ley
Si sobreviviste, vives, tú decides, yo ya sé
Sacude las mantas, abre los ojos y mantente alerta, y recuerda
En tierra de ciegos, el tuerto es rey

Escrita por: