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Pisando en Algo

A Odisséia Das Torradeiras Voadoras

Pé tocando em Algo

Terra em cor de chão
Não me vem sair
Dedo em minhas mãos
Tortas e fortes
Raízes de quem plantou
Se subir me ver
Do seu caule olhar
Fuligem cheirando a champoo
Com cacos quebrados do piso

Não serei eu quem foi
Ter a folha do pé
Cair desta mania
De ser unha qualquer
Pois se os dedos não tem
Ramos poucos, em vão, viajando
Assim lado ao meu sopro tempo

Vento na Janela
Ele espera, chuva dá
Que é macio em saber
Que o chão pisou
Antes de molhar

Pisando en Algo

Tierra en color de suelo
No me viene a la mente salir
Dedo en mis manos
Torcidos y fuertes
Raíces de quien plantó
Si subo, me verás
Desde su tallo mirar
Hollín oliendo a champú
Con fragmentos rotos del piso

No seré yo quien fue
Tener la planta del pie
Caer de esta manía
De ser una uña cualquiera
Pues si los dedos no tienen
Ramas escasas, en vano, viajando
Así al lado de mi aliento tiempo

Viento en la ventana
Él espera, la lluvia cae
Que es suave saber
Que el suelo pisó
Antes de mojarse

Escrita por: Laura Franco