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Capaz de Segurar (part. Bi Prado)

A Refúgio

Capaz de Segurar (part. Bi Prado)

Eu não pude evitar
Você tava no seu lugar
Hoje parece meia-noite
Eu tentei não errar

Mas ela é como se fosse o mar
Uma beleza, uma deusa que eu vi passar
E ela é aquele poema
Que eu quis cantar
E eu não pude mais movimentar
Travei no seu olhar

Moça, quando eu vi você
Torci o corpo, fiz de morto sem nem entender
Eu tava torto, num sufoco pra você não ver
Meu Deus eu quis demais me disfarçar
Mas com você não dá

É que eu não fui capaz de segurar
Eu não fui capaz, capaz, capaz
De segurar
É que eu não fui capaz de segurar
Eu não fui capaz, capaz, capaz
De segurar

Era como se fosse a primeira vez
Ela subiu nos meus olhos e me fez de rei
Ela subiu nos meus pés e me fez de freguês
Mas eu olhei pra ela
Ela olhou de volta
E era sobre o olhar de quem quer
Ser vitorioso

Então olhei mais uma vez
Mais outra vez, eu fui além
Eu não quis saber
Eu só quis

É que eu não fui capaz de segurar
Eu não fui capaz, capaz, capaz
De segurar
É que eu não fui capaz de segurar
Eu não fui capaz, capaz, capaz
De segurar

Eu não vou resistir a esse momento
Ou você me olha de longe
Ou você me olha por dentro
Ou você já foge e se esconde
E termina o meu sofrimento
Já deu meia-noite e eu só escuto

É que eu não fui capaz de segurar
Eu não fui capaz, capaz, capaz
De segurar
É que eu não capaz de segurar
Eu não fui capaz, capaz, capaz
Capaz, capaz, capaz
Capaz, capaz, capaz
De segurar

Capaz de Segurar (part. Bi Prado)

No pude evitar
Estabas en tu lugar
Hoy parece medianoche
Intenté no fallar

Pero ella es como si fuera el mar
Una belleza, una diosa que vi pasar
Y ella es ese poema
Que quise cantar
Y ya no pude moverme más
Quedé atrapado en su mirada

Chica, cuando te vi
Torcí el cuerpo, me hice el muerto sin entender
Estaba torcido, en apuros para que no me vieras
Dios mío, quise disfrazarme demasiado
Pero contigo no funciona

Es que no fui capaz de contenerme
No fui capaz, capaz, capaz
De contenerme
Es que no fui capaz de contenerme
No fui capaz, capaz, capaz
De contenerme

Era como si fuera la primera vez
Ella subió a mis ojos y me hizo rey
Subió a mis pies y me hizo cliente
Pero la miré
Ella me miró de vuelta
Y se trataba de la mirada de quien quiere
Ser victorioso

Entonces miré una vez más
Otra vez más, fui más allá
No quise saber
Solo quise

Es que no fui capaz de contenerme
No fui capaz, capaz, capaz
De contenerme
Es que no fui capaz de contenerme
No fui capaz, capaz, capaz
De contenerme

No resistiré este momento
O me miras desde lejos
O me miras por dentro
O ya te escapas y te escondes
Y terminas con mi sufrimiento
Ya es medianoche y solo escucho

Es que no fui capaz de contenerme
No fui capaz, capaz, capaz
De contenerme
Es que no fui capaz de contenerme
No fui capaz, capaz, capaz
Capaz, capaz, capaz
Capaz, capaz, capaz
De contenerme

Escrita por: Eduardo Ramella / Gustavo Maia / Fernando Farias / Lucas Moliterno / Felipe Arb Saba