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Homenaje a Catullo

Abel e Caim

Homenagem À Catullo

(Lá no sertão nordestino onde Catullo nasceu
Nas noites do Ceará foi que ele conheceu
Que só no sertão há beleza
E olhando pra natureza esta canção escreveu)

Não há oh! gente, oh! não
Luar como este do sertão
Não há oh! gente, oh! não
Luar como este do sertão

(Depois olhando pro céu, pra'quele luar sem fim
Viu as matas iluminadas como um imenso jardim
E vendo gemer sem vida as folhas secas caídas
Catullo cantou assim)

Oh! que saudade do luar da minha terra
Branquejando lá na serra folhas secas pelo chão
Este luar tão escuro na cidade
Não tem aquela saudade do luar do meu sertão

(Catullo vendo que a morte se aproximava do leito
Quis que a terra lá do norte fosse cobrir o seu leito
Pediu pra ser sepultado no seu sertão adorado
Para morrer satisfeito)

Ai, quem me dera que eu morresse lá na serra
Abraçado a minha terra e dormindo de uma vez
Ser enterrado numa gruta pequenina
Onde a tarde a sururina chora a sua viuvez

(Morreu Catullo cearense, o poeta do sertão
Com ele foi sepultado seu amigo violão
Foi seu verso derradeiro e hoje o Brasil inteiro canta
O Luar do Sertão)

Não há oh! gente, oh! não
Luar como este do sertão
Não há oh! gente, oh! não
Luar como este do sertão

Homenaje a Catullo

(En el sertão nordestino donde Catullo nació
En las noches de Ceará fue donde él descubrió
Que solo en el sertão hay belleza
Y mirando a la naturaleza escribió esta canción)

No hay oh! gente, oh! no
Luz como esta del sertão
No hay oh! gente, oh! no
Luz como esta del sertão

(Luego mirando al cielo, a esa luz sin fin
Vio los bosques iluminados como un inmenso jardín
Y al escuchar gemir sin vida las hojas secas caídas
Catullo cantó así)

¡Ay! qué nostalgia de la luz de mi tierra
Blanqueando allá en la sierra hojas secas por el suelo
Esta luz tan oscura en la ciudad
No tiene aquella nostalgia de la luz de mi sertão

(Catullo viendo que la muerte se acercaba al lecho
Quiso que la tierra del norte cubriera su lecho
Pidió ser sepultado en su amado sertão
Para morir satisfecho)

Ay, quién pudiera morir allá en la sierra
Abrazado a mi tierra y durmiendo de una vez
Ser enterrado en una gruta pequeñita
Donde la tarde la sururina llora su viudez

(Murió Catullo cearense, el poeta del sertão
Con él fue sepultado su amigo violão
Fue su último verso y hoy todo Brasil canta
La Luz del Sertão)

No hay oh! gente, oh! no
Luz como esta del sertão
No hay oh! gente, oh! no
Luz como esta del sertão

Escrita por: Jose Fortuna