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Mensaje

Abel e Caim

Recado

Você vai pra minha terra
Dê lembrança aos meus amigos
Diga pra minha mãezinha
Não ter cuidado comigo

Diga que eu vou indo bem
E que moro na cidade
O que está me judiando
É a malvada saudade

Se encontrar, por um acaso
A mulher que mais amei
Não diga que me encontrou
E nem conte que eu chorei

Dizem que homem não chora
Quem falar não tem razão
Quem disser isto não sabe
Quanto dói a ingratidão

Diga pra minha mãezinha
Pra vender minha viola
Que dê um sumiço nela
Ou dê a um pobre de esmola

Eu não posso mais cantar
Até fiz um juramento
Não posso mexer no pinho
Mais aumenta o sofrimento

Sinto saudades da velha
E também dos seus carinhos
Saudade do amanhecer
Do cantar dos passarinhos

Diga para aquele povo
Que esta saudade me mata
Eu não volto mais pra lá
Pra não ver aquela ingrata

Mensaje

Te vas a mi tierra
Saluda a mis amigos
Dile a mi mamita
Que no se preocupe por mí

Dile que estoy bien
Y que vivo en la ciudad
Lo que me está afectando
Es la maldita nostalgia

Si por casualidad te encuentras
Con la mujer que más amé
No digas que me viste
Y no cuentes que lloré

Dicen que los hombres no lloran
Quien hable no tiene razón
Quien diga esto no sabe
Cuánto duele la ingratitud

Dile a mi mamita
Que venda mi guitarra
Que la haga desaparecer
O que la dé a un pobre de limosna

Ya no puedo cantar más
Incluso hice un juramento
No puedo tocar la madera
Solo aumenta el sufrimiento

Extraño a la vieja
Y también sus cariños
Nostalgia del amanecer
Del canto de los pajaritos

Dile a esa gente
Que esta nostalgia me está matando
No volveré allá
Para no ver a esa ingrata

Escrita por: Anacleto Rosas Jr / Arlindo Pinto