Samba Enredo 1990 - Declaração À Altamira: Não a Kararaô
Tem jaguatirica
Jacaré, onça pintada
Vou fazendo rebuliço
Nesta mata encantada
Fertilizar a terra
O homem deve amar a natureza
Chega de guerra e injustiça
Levante a bandeira da paz
E o índio, semente desta terra
Sua cultura, que beleza tropical
Vem da alma a pureza
No seu belo visual
Tira a mão dai
Esse mato é meu
Cai fora estrangeiro
A Amazônia Deus me deu
Em altamira o índio conquistou o seu espaço
Nos jornais do mundo
Só se falava no desleixo do Brasil
E na Amazônia o líder caiapó anunciou
Não a hidrelétrica de cararaô
Cararaô não, cararaô não
Índio cantava em defesa do seu chão
E a samba puro incorporada a ecologia
Mostra na augusto de carvalho
Esta maravilha
São seringueiras, florestas de canaúba
Estão ali
E clama pelo índio que reclama
Salve, salve o rio Xingu e Iriri
Piu, piu
Estrada de ferro não
Chuá, chuá
Barragem também não
Índio cantava em defesa
Do seu chão
Samba Enredo 1990 - Declaración a Altamira: No al Kararaô
Tiene jaguatirica
Caimán, jaguar pintado
Voy causando revuelo
En esta selva encantada
Fertilizar la tierra
El hombre debe amar la naturaleza
Basta de guerra e injusticia
Levanta la bandera de la paz
Y el indio, semilla de esta tierra
Su cultura, qué belleza tropical
Viene del alma la pureza
En su hermosa visual
Quita la mano de ahí
Este monte es mío
Fuera forastero
La Amazonia Dios me dio
En Altamira el indio conquistó su espacio
En los periódicos del mundo
Solo se hablaba del descuido de Brasil
Y en la Amazonia el líder caiapó anunció
No a la hidroeléctrica de cararaô
Cararaô no, cararaô no
El indio cantaba en defensa de su tierra
Y el samba puro incorporado a la ecología
Muestra en la avenida Augusto de Carvalho
Esta maravilla
Son seringueiras, bosques de carnaúba
Están ahí
Y clama por el indio que reclama
¡Salve, salve el río Xingu e Iriri!
Piu, piu
Vía férrea no
Chuá, chuá
Represa tampoco
El indio cantaba en defensa
De su tierra