Aceito a Ascensão Como a Morte de Meus Sonhos
Acordando de um estado de letargia, sinto como se eu fosse outro
Corvos procuram cada movimento meu
Eles já não sabem que hoje estou além de seu alcance
Inveja, desgraça infestam o ar
Tristeza, frustração por não me enxergar
Ouço tantos exalando dor em aflição
Agradeço pela chance de mostrar a perdição
Apesar de sobreviver, sou hoje a sombra do mal
Sombra que busca expandir domínios
Correndo contra o tempo, correndo contra o vento
Eu ainda insisto na mesma ilusão
Nada poderá me impedir de varrer a pureza, se ela ainda existir
Salve-me do que está por vir, de exaltar a avareza e vê-la me fazer cair
Anos parecem ter passado desde então, tudo muda
Olhos observam nossas vidas em vão, nada veem, mas
Como podem perceber a intriga que atirou tantos planos ao chão?
Opomo-nos, cientes que daqui pra frente não há volta, não há perdão
Mostre a força que te move, será capaz?
Olhe à sua volta, diga se é capaz de enfrentar seu reflexo no espelho
Antes que a revolta extirpe a sua paz
Tente ao menos ouvir meu conselho
Multidões de miseráveis apinham-se aos meus pés
Eles irão onde eu os guiar
Opressão travestida de caridade e fé
Cedo ou tarde você vai querer estar no meu lugar
Revele o monstro que dorme bem ao fundo do seu desejo, a tentação
Tente lutar com ele, mesmo sabendo
Que é uma luta perdida, tudo que fizer será em vão
Esse é o destino de que brinca de Deus, não há mais volta, basta aceitar
Desde sempre houve o medo me obrigando a não arriscar
Esse nobre segredo que até pode me derrubar
Mesmo são desde cedo, me tornei quem não pude enfrentar
Entre a redenção e a cruz que eu nego carregar
Um perdão que não tem mais chance de ser dito à nós
Sei que então virão novos tempos lúgebres
Solidão me segue até o fim, solidão
O orvalho que chama o Sol
Não habita mais minha razão
Hoje caem as flores que criei no meu jardim
Olho em volta, estou só
Solidão, apenas solidão no fim
Acepto la Ascensión Como la Muerte de Mis Sueños
Despertando de un estado de letargia, siento como si fuera otro
Los cuervos buscan cada movimiento mío
Ya no saben que hoy estoy más allá de su alcance
Envidia, desgracia infestan el aire
Tristeza, frustración por no verme
Escucho a tantos exhalando dolor en aflicción
Agradezco por la oportunidad de mostrar la perdición
A pesar de sobrevivir, hoy soy la sombra del mal
Sombra que busca expandir dominios
Corriendo contra el tiempo, corriendo contra el viento
Sigo insistiendo en la misma ilusión
Nada podrá impedirme de barrer la pureza, si aún existe
Sálvame de lo que está por venir, de exaltar la avaricia y verla hacerme caer
Años parecen haber pasado desde entonces, todo cambia
Ojos observan nuestras vidas en vano, nada ven, pero
¿Cómo pueden percibir la intriga que tiró tantos planes al suelo?
Nos oponemos, conscientes de que de aquí en adelante no hay vuelta atrás, no hay perdón
Muestra la fuerza que te mueve, ¿serás capaz?
Mira a tu alrededor, di si eres capaz de enfrentar tu reflejo en el espejo
Antes de que la revuelta extirpe tu paz
Intenta al menos escuchar mi consejo
Multitudes de miserables se agolpan a mis pies
Irán a donde yo los guíe
Opresión disfrazada de caridad y fe
Tarde o temprano querrás estar en mi lugar
Revela el monstruo que duerme en lo más profundo de tu deseo, la tentación
Intenta luchar con él, aunque sepas
Que es una lucha perdida, todo lo que hagas será en vano
Este es el destino de quien juega a ser Dios, no hay vuelta atrás, solo aceptar
Desde siempre hubo el miedo obligándome a no arriesgar
Ese noble secreto que incluso puede derribarme
Aunque cuerdo desde temprano, me convertí en quien no pude enfrentar
Entre la redención y la cruz que niego cargar
Un perdón que ya no tiene oportunidad de ser dicho a nosotros
Sé que entonces vendrán nuevos tiempos lúgubres
La soledad me sigue hasta el final, soledad
El rocío que llama al Sol
Ya no habita en mi razón
Hoy caen las flores que creé en mi jardín
Miro a mi alrededor, estoy solo
Soledad, solo soledad al final