Cajueiro Velho

Cajueiro velho
Vergado e sem folhas
Sem frutos, sem flores
Sem vida, afinal
Eu que te vi
Florido e viçoso
Com frutos tão doces
Que não tinha igual
Não posso deixar
De sentir uma tristeza
Pois vejo que o tempo
Tornou-te assim
Infelizmente também é certeza
Que ele fará o mesmo de mim

Já tenho no rosto
Sinais de velhice
Pois da meninice
Não tenho mais traços
Começo a vergar como tu, cajueiro
Fui teu companheiro
Dos primeiros passos
Portanto
Não tens diferença de mim
Seguimos marchando
Em uma só direção
Apenas me resta da vida o fim
E da mocidade a recordação

Anacardo Viejo

Anacardo viejo
Doblado y sin hojas
Sin fruta, sin flores
Sin vida después de todo
te vi
Florido y exuberante
Con esas dulces frutas
Eso no tenía igual
No me puedo ir
Sentir una tristeza
Porque veo ese momento
Te hice así
Desafortunadamente también es seguro
Que él me hará lo mismo

Ya lo tengo en la cara
Signos de vejez
Por la niñez
No tengo mas funciones
Empiezo a doblarme como tú, anacardo
Yo era tu compañera
Desde los primeros pasos
Por lo tanto
No tienes diferencia de mi
Seguimos marchando
En una dirección
Solo el final de la vida me queda
Y desde la juventud el recuerdo

Composição: João Carlos