Vale das Ilusões
Eu sumi por 3 anos e a cena ainda ta fraca
Eu assumi meus enganos dando murros em ponta de faca
E até pros meus manos eu virei uma piada
Só que não tou brincando olha bem pra minha cara
Sem afrodiziaco pras fêmeas tornando minha alma frustada
Caindo na cilada disdobrando que a carne é fraca
Não, quero não, suprir minha depressão
Pecando, vacilando, ignorando minha missão
Não não, sou anacrônico, sobrevivente
Nesses jogos vorazes, que implantaram no meio da gente
Não, cê não entende, sou compassivo
Sou condolente, aprendi com Jesus Cristo
Que a arte de pensar é o tesouro dos sábios
Que a arte de orar esmaga os obstaculos
Aprendi um pouco mais a pensar antes de reagir
A expor e não me impor se minhas palavras vão ferir
Tentando ser uma boa pessoa me tornei um cara amargo
Tentando me expressar montei um estudio no meu quarto
E sim já fui vendidos mesmo estando de olhos vendados
Senti-me amarrado, amordaçado como escravo
E se ainda canto é pq eu sou carente
Debocho da ingratidão mandando os versos que vem da mente
Entre na minha mente só não repare na bagunça
Isso aqui ta uma loucura deixa quieto não arruma
Quero uma chicara de café e uma cadeira de balanço
Ficar de boa no canto vendo as crianças brincando
Sem treta sem problema sem luxo que ostenta
Minhas feridas ardem me lembram que tenho problema
Eu vejo as lagrimas do palhaço que passou anoite em claro
O ator desempregado sem salario acabou o teatro
Cansei de fingir dormir a insonia me doutrinou
Tou preso em um sentimento tirando self com a dor
No recanto dos cativos entoando meu louvor
No recanto dos oprimidos declamando meu clamor
Não enchergo mais aquele alex que havia em mim
Morreu, foi embora, saiu sem se despedir
Me sinto tao só eu preciso desabafar
Me sinto tao só kd você onde está?
Fazer parte ou ser parte disso virei sem dar a seta
E vi o preterito sem merito relembrando a guerra
Ninguém vai me entender direito por isso o sentimento é solitario
Ninguém vai me entender direito por isso geralmente eu calo
Por isso que as vezes eu paro, e fico um tempo afastado
Meu rap é um desabafo, por isso nem sempre gravo
Mas e daí quem vai me ouvir eu sou só mais um novato
Não tenho contatos não sou de São Paulo, não tenho espaço nesse palco
Nesse vale das ilusões perdido remoendo as magoas
No fundo do poço enquanto vai subindo a agua
Quero uma chicara de café e uma cadeira de balanço
Ficar de boa no canto vendo as crianças brincando
Sem treta sem problema sem luxo que ostenta
Minhas feridas ardem me lembram que tenho problema
Valle de las Ilusiones
Desaparecí por 3 años y la escena sigue siendo débil
Reconocí mis errores golpeando contra la pared
Y hasta para mis amigos me convertí en una broma
Pero no estoy bromeando, mira bien mi cara
Sin afrodisíaco para las mujeres, volviendo mi alma frustrada
Cayendo en la trampa, descubriendo que la carne es débil
No, no quiero, suplir mi depresión
Pecando, fallando, ignorando mi misión
No, no, soy anacrónico, sobreviviente
En estos juegos voraces que implantaron en medio de nosotros
No, tú no entiendes, soy compasivo
Soy condescendiente, aprendí de Jesucristo
Que el arte de pensar es el tesoro de los sabios
Que el arte de orar aplasta los obstáculos
Aprendí un poco más a pensar antes de reaccionar
A exponer y no imponer si mis palabras van a herir
Intentando ser una buena persona me volví amargado
Intentando expresarme armé un estudio en mi habitación
Y sí, fui vendido incluso estando con los ojos vendados
Me sentí atado, amordazado como un esclavo
Y si aún canto es porque soy carente
Me burlo de la ingratitud mandando los versos que vienen de la mente
Entra en mi mente, solo no te fijes en el desorden
Esto está una locura, déjalo así, no lo arregles
Quiero una taza de café y una mecedora
Estar tranquilo en un rincón viendo a los niños jugar
Sin problemas, sin lujos ostentosos
Mis heridas arden, me recuerdan que tengo problemas
Veo las lágrimas del payaso que pasó la noche en vela
El actor desempleado sin salario, terminó el teatro
Cansado de fingir dormir, el insomnio me adoctrinó
Estoy atrapado en un sentimiento, tomando selfies con el dolor
En el rincón de los cautivos entonando mi alabanza
En el rincón de los oprimidos declamando mi clamor
Ya no veo aquel Alex que había en mí
Murió, se fue, se fue sin despedirse
Me siento tan solo, necesito desahogarme
Me siento tan solo, ¿dónde estás tú?
Ser parte o ser aparte de esto me volví sin dar la señal
Y vi el pretérito sin mérito recordando la guerra
Nadie me va a entender bien, por eso el sentimiento es solitario
Nadie me va a entender bien, por eso generalmente me callo
Por eso a veces me detengo y me alejo por un tiempo
Mi rap es un desahogo, por eso no siempre grabo
Pero ¿y qué? ¿Quién me va a escuchar? Soy solo otro novato
No tengo contactos, no soy de São Paulo, no tengo espacio en este escenario
En este valle de las ilusiones perdido rememorando las penas
En el fondo del pozo mientras el agua sube
Quiero una taza de café y una mecedora
Estar tranquilo en un rincón viendo a los niños jugar
Sin problemas, sin lujos ostentosos
Mis heridas arden, me recuerdan que tengo problemas