Em Guerra de Cego (part. Milton Nascimento)
Em terra de prego
Quem tem martelo é rei
Em guerra de cegos
Vendem tesouras
Enterram teu credo
Adubam teu medo
Segue cego o homem de sangue seco
E parafuso solto
Sacando Sks
Sos
Sós
Raios ultra-violentos vem nos torturar
Cólera no verbo que só sabe cortar
Voz de criado-mudo pra silenciar tantos absurdos
Em terra de surdo não pare de cantar
Dai um pouco desse doce nesse mar de sal
Mar de sal, mar de sal
Cloreto de sódio
Sódio, sódio nos afogará
Sódio
Só ódio
Em tempos de fogo, água pra beber
Em tempos de guerra, vento pra dançar
Em tempos fúria, criança pra brincar
Oxalá, assim será
Em tempos de fogo, água pra beber
Em tempos de guerra, vento pra dançar
Em tempos fúria, criança pra brincar
Oxalá, assim será
Em tempos de chaga, amigos pra poder curar
En Guerra de Ciego (part. Milton Nascimento)
En tierra de clavos
Quien tiene martillo es rey
En guerra de ciegos
Venden tijeras
Entierran tu credo
Abonan tu miedo
Sigue ciego el hombre de sangre seca
Y tornillo suelto
Sacando Sks
Sos
Sós
Rayos ultra-violentos vienen a torturarnos
Cólera en el verbo que solo sabe cortar
Voz de mimo para silenciar tantos absurdos
En tierra de sordos no pares de cantar
Da un poco de ese dulce en este mar de sal
Mar de sal, mar de sal
Cloruro de sodio
Sodio, sodio nos ahogará
Sodio
Sólo odio
En tiempos de fuego, agua para beber
En tiempos de guerra, viento para bailar
En tiempos de furia, niño para jugar
Ojalá, así será
En tiempos de fuego, agua para beber
En tiempos de guerra, viento para bailar
En tiempos de furia, niño para jugar
Ojalá, así será
En tiempos de llaga, amigos para poder curar
Escrita por: Alexandre Nero / Fábio Freire