395px

Sombras

Álgida

Vultos

Não importa o que você acredita
É sempre uma pedra que golpeia o coração
São os espinhos da flor partida
De vultos que caminham na mesma direção
A batalha está vencida, nós conseguimos tudo
Abrace aquela criança, que implora de joelhos
À espera de seus pais, mais um tiro no escuro
A noite espreita o medo e o delírio

O sonho desperdiçado no sangue do patriotismo
A cada domingo, a garotinha veste preto
No velho jogo de mentiras e promessas
A opção de uma falsa esperança

Uma lua brilhante
Uma corrente de luz
Quando tudo faz sentido
Um brilho que fascina e seduz
Abrace a criança, a criança que não pode lhe dar
Te dar o que você quer
De um prédio alto, olhe para dentro de suas crenças
E voe, voe mais alto, supere a queda-livre
Dos espinhos que sempre estarão vivos
E enterrados em sua carne
Em sua carne
Em sua carne
Em sua carne
Em sua carne
Em sua carne
Em sua carne
Em sua carne

Sombras

No importa en qué creas
Siempre es una piedra que golpea el corazón
Son las espinas de la flor marchita
De sombras que caminan en la misma dirección
La batalla está ganada, lo hemos logrado todo
Abraza a ese niño que ruega de rodillas
Esperando a sus padres, otro disparo al azar
La noche acecha el miedo y el delirio

El sueño desperdiciado en la sangre del patriotismo
Cada domingo, la niñita viste de negro
En el viejo juego de mentiras y promesas
La opción de una falsa esperanza

Una luna brillante
Una corriente de luz
Cuando todo cobra sentido
Un brillo que fascina y seduce
Abraza al niño, al niño que no puede darte
Darte lo que deseas
Desde un edificio alto, mira dentro de tus creencias
Y vuela, vuela más alto, supera la caída libre
De las espinas que siempre estarán vivas
Y enterradas en tu carne
En tu carne
En tu carne
En tu carne
En tu carne
En tu carne
En tu carne
En tu carne

Escrita por: