As Mãos Que Trago

Foram montanhas, foram mares
Foram os números, não sei
Por muitas coisas singulares
Não te encontrei, não te encontrei
E te esperava, te chamava
E em teus caminhos me perdi
Foi nuvem negra, maré brava
E era por ti, e era por ti!

As mãos que trago, as mãos são estas
Elas sozinhas te dirão
Se vem de mortes ou de festas
Meu coração, meu coração
Tal como sou, não te convido
A ir esperar onde eu for
Tudo o que eu tenho é haver sofrido
Pelo meu sonho alto e perdido
E o encantamento arrependido
Do meu amor, do meu amor!

Las Manos Que Traigo

Fueron montañas, fueron mares
Fueron los números, no sé
Por muchas cosas singulares
No te encontré, no te encontré
Y te esperaba, te llamaba
Y en tus caminos me perdí
* Fui nube negra, mar bravía
¡Y era por ti, y era por ti!

Las manos que traigo, las manos son estas
Ellas solitas te dirán
Si vienen de muertes o de fiestas
Mi corazón, mi corazón
Tal como soy, no te convido
A irte para donde yo vaya
Todo lo que yo tengo es haber sufrido
Por mi sueño alto y perdido
Y el encantamiento arrepentido
¡De mi amor, de mi amor!

Composição: Alain Oulman