Mágica Encruzilhada
Velho e solitário homem
De barba na calçada
Com seu cachorro magro
Na fria madrugada
Esconde
Dentro do peito hoje dormente
A solidão
Que me cativa
Seu riso amarelado
O corpo já cansado
Cabelo sobre o ombro
E um olhar desconfiado
Rodeado de mistérios assim
Acima do comum
Como se soubesse tudo
Do presente, do futuro e do passado
Saudações, meu velho guerreiro
Vejo em teu rosto um sinal de desespero
Por enxergar a porta desse nosso cativeiro
Onde o mal domina e todo homem tem seu preço
Saudações, meu velho guerreiro
E agradeço por ter te encontrado
Debaixo da chuva nessa mágica encruzilhada
Sem abrigo ou endereço somente a estrada
Saudações, meu velho guerreiro
Saudações por ter me revelado
Que no jogo da vida, as cartas são marcadas
Que no jogo da vida poucos tem muito e quantos nada
Encrucijada Mágica
Viejo y solitario hombre
Con barba en la vereda
Con su perro flaco
En la fría madrugada
Esconde
Dentro del pecho hoy dormido
La soledad
Que me cautiva
Su risa amarillenta
El cuerpo ya cansado
Cabello sobre el hombro
Y una mirada desconfiada
Rodeado de misterios así
Por encima de lo común
Como si supiera todo
Del presente, del futuro y del pasado
Saludos, mi viejo guerrero
Veo en tu rostro una señal de desespero
Por ver la puerta de este nuestro cautiverio
Donde el mal domina y todo hombre tiene su precio
Saludos, mi viejo guerrero
Y agradezco por haberte encontrado
Bajo la lluvia en esta encrucijada mágica
Sin refugio ni dirección, solo la carretera
Saludos, mi viejo guerrero
Saludos por haberme revelado
Que en el juego de la vida, las cartas están marcadas
Que en el juego de la vida pocos tienen mucho y muchos nada
Escrita por: Roberto Anacleto Lapa