Vem Cá, Vem Cá
Sou a preta mais loira do mundo
Sou senzala sou nobreza
Sou mucama sou rainha
Sou profana sou pureza
Quando o teu olhar me alcança
Manda embora a incerteza
Pra você eu me permito
Ser de fogão, cama e mesa
Eu entro e saio
Canto e danço no trabalho
Venho e volto de viagem
E você só me deseja
Pra você eu me permito
Ser de fogão, cama e mesa
Vem cá vem cá
Faz de mim tua certeza
Pra você eu me permito
Ser de fogão, cama e mesa
Resistir aos teus encantos
É ir contra a correnteza
Fico toda arrepiada
Viro presa sem defesa
Não dá pra contrariar
A voz da mãe natureza
Pra você eu me permito
Ser de fogão, cama e mesa
Ven aquí, ven aquí
Soy la negra más rubia del mundo
Soy esclava, soy nobleza
Soy criada, soy reina
Soy profana, soy pureza
Cuando tu mirada me alcanza
Se va la incertidumbre
Para ti me permito
Ser de cocina, cama y mesa
Entro y salgo
Canto y bailo en el trabajo
Voy y vengo de viaje
Y solo me deseas a mí
Para ti me permito
Ser de cocina, cama y mesa
Ven aquí, ven aquí
Haz de mí tu certeza
Para ti me permito
Ser de cocina, cama y mesa
Resistir a tus encantos
Es ir contra la corriente
Me pongo toda erizada
Me convierto en presa sin defensa
No puedo contradecir
La voz de la madre naturaleza
Para ti me permito
Ser de cocina, cama y mesa
Escrita por: Andre Da Mata / Zé Katimba