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Rudo Surebrec (Gachiakuta) - Basura

AniRap

Rudo Surebrec (Gachiakuta) - Lixo

Dizem que objetos
Com os cuidados corretos
Podem habitar
Uma alma

Se isso estiver certo
O que há nos restos?
O lixo que o mundo
Descarta?

Mãos deformadas por meu pai
Fui abandonado a muito tempo atrás
Regto me criou e me trouxe paz
Mas

Lembro de eu espancar minha cabeça na parede
Pra tentar abafar uma dor que nunca sai
O fato de ser abandonado era o que me incomodava
Fez eu sentir como se minha existência não valesse nada

Lembro o que cê me disse
Que pra essa dor sumir
Eu teria que encontrar
Algum motivo pra existir

Eu sempre tive empatia pelo lixo
Nunca foi nojento ou esquisito
Pois eu sempre enxerguei além disso

Achava bonito
Venho de um mundo
Onde poucos tem muito
E muitos tem pouco para ser servido

As minhas mãos deformadas
Na minha infância chorei
As luvas cessam uma dor agonizante
Então usei

Cheguei em casa
Quem amo morto no chão
Lugar errado, hora errada
Eu já disse eu não o matei

Lixos não tem voz mas escutem bem
(Escutem bem)
Eu vou me vingar, de todos vocês
(Todos vocês)

Isso é por quem perdi, por-
Tudo que eu sofri, eu-
Juro vou matar
Cada um de vocês

Eu juro que não vai sobrar ninguém
Ninguém, ninguém
Ninguém, ninguém
Escutem bem, escutem bem

Se eu cair cês vão cair também
Também, também
Também, também
Vão cair também

O abismo não era o fim de tudo
A queda me trouxe a um novo-
Mundo
Coberto por lixos, entulhos, um cheiro imundo

Tudo que nós jogamos
Cada lixo descartado
Fez muitos sofrerem com doenças, pragas, mortes
Em dezenas e milhares de acúmulos

Cúmulo
Daí que surgem os limpadores
Um grupo que enfrenta cada monstro
Com éticas e valores

Fui recrutado
Em troca me ajuda a voltar
A minha vingança vai começar a partir de hoje

Se você ama um objeto
Demonstrando cuidado e afeto
É possível extrair poder
Com uma habilidade muito foda

Essas luvas são mais que restos
É o que eu mais amo no universo
Ou seja tudo vira arma
No momento em que ela toca

Solicitaram nossa ajuda
(Então vamos seguir)
Resgatar alguém que veio do mesmo-
(Lugar que eu cresci)

Era mais uma armadilha
(Como não percebi?)
Que quem tenta me proteger
Acaba tendo o mesmo fim

(Seu, seu)
Seu desgraçado
O gris tá morto (morto)
E você tá achando engraçado
São todos iguais lá em cima e aqui em baixo
Eu juro
Juro, vou matá-lo

Você queria ver (ver, ver)
O fruto do meu poder? (Er, er)
Eu tô tentando entender (der, der)
Como fazer um masoquista sofrer?

Acho que vocês entenderam errado
Meu poder não é fazer armas
Com objetos tocados
Mas sim aprimorar ao máximo os objetos ao redor
Extraindo uma habilidade total quando necessário

Por exemplo
Eu desejei que seus ataques não me tocassem
E agora veja o que tá acontecendo
Cê tá vendo?
A arma do homem que você tirou a vida
Continua de pé e me protegendo

Eu vou rejeitar tudo aquilo que cê acredita
Eu sei pra qual lado você avança
Então prossiga
Vocês que dependem dos seus poderes me diga
Se já viu como é
Que um moleque de rua realmente briga

Não, não sinto nenhuma culpa
Vendo quando cê se machuca
Mesmo que durma não muda
Que foi sua culpa
Tudo isso foi minha
Culpa

(Lixos não tem voz, mas escute bem)
(Eu vou me vingar, de todos vocês)

Isso é por quem perdi, por
Tudo que eu sofri, eu
Juro vou matar
Cada um de vocês

Eu juro que não vai sobrar ninguém
Ninguém, ninguém
Ninguém, ninguém
Escutem bem, escutem bem

Se eu cair cês vão cair também
Também, também
Também, também
Vão cair também

Rudo Surebrec (Gachiakuta) - Basura

Dicen que los objetos
Con los cuidados correctos
Pueden habitar
Una alma

Si eso es cierto
¿Qué hay en los restos?
¿La basura que el mundo
Descarta?

Manos deformadas por mi padre
Fui abandonado hace mucho tiempo
Regto me crió y me trajo paz
Pero

Recuerdo que me golpeaba la cabeza contra la pared
Para intentar ahogar un dolor que nunca se va
El hecho de ser abandonado era lo que me molestaba
Me hizo sentir como si mi existencia no valiera nada

Recuerdo lo que me dijiste
Que para que este dolor desaparezca
Tendría que encontrar
Alguna razón para existir

Siempre he tenido empatía por la basura
Nunca fue asquerosa o extraña
Porque siempre vi más allá de eso

Lo encontraba bonito
Vengo de un mundo
Donde pocos tienen mucho
Y muchos tienen poco para servir

Mis manos deformadas
En mi infancia lloré
Los guantes apaciguan un dolor agonizante
Así que los usé

Llegué a casa
Quien amo muerto en el suelo
Lugar equivocado, hora equivocada
Ya dije que no lo maté

La basura no tiene voz, pero escuchen bien
(Escuchen bien)
Me voy a vengar, de todos ustedes
(Todos ustedes)

Esto es por quienes perdí, por
Todo lo que sufrí, yo
Juro que voy a matar
A cada uno de ustedes

Juro que no va a quedar nadie
Nadie, nadie
Nadie, nadie
Escuchen bien, escuchen bien

Si yo caigo, ustedes también van a caer
También, también
También, también
Van a caer también

El abismo no era el fin de todo
La caída me trajo a un nuevo
Mundo
Cubierto de basura, escombros, un olor inmundo

Todo lo que tiramos
Cada basura desechada
Hizo que muchos sufrieran con enfermedades, plagas, muertes
En decenas y miles de acumulaciones

Cúmulo
De ahí surgen los limpiadores
Un grupo que enfrenta cada monstruo
Con ética y valores

Fui reclutado
A cambio me ayuda a volver
Mi venganza comenzará a partir de hoy

Si amas un objeto
Demostrando cuidado y afecto
Es posible extraer poder
Con una habilidad muy chida

Estos guantes son más que restos
Es lo que más amo en el universo
O sea, todo se convierte en arma
En el momento en que toca

Solicitaron nuestra ayuda
(Entonces vamos a seguir)
Rescatar a alguien que vino del mismo
(Lugar donde crecí)

Era más una trampa
(¿Cómo no me di cuenta?)
Que quien intenta protegerme
Termina teniendo el mismo fin

(¡Tu, tu!)
¡Tu desgraciado!
El gris está muerto (muerto)
Y tú te lo tomas a broma
Son todos iguales allá arriba y aquí abajo
Juro
Juro, te voy a matar

¿Querías ver (ver, ver)
El fruto de mi poder? (Eh, eh)
Estoy tratando de entender (der, der)
¿Cómo hacer sufrir a un masoquista?

Creo que entendieron mal
Mi poder no es hacer armas
Con objetos tocados
Sino mejorar al máximo los objetos alrededor
Extrayendo una habilidad total cuando es necesario

Por ejemplo
Deseé que tus ataques no me tocaran
Y ahora mira lo que está pasando
¿Lo ves?
El arma del hombre cuya vida quitaste
Sigue en pie y me protege

Voy a rechazar todo lo que crees
Sé hacia qué lado avanzas
Así que sigue
Ustedes que dependen de sus poderes, díganme
Si ya vieron cómo es
Que un chico de la calle realmente pelea

No, no siento ninguna culpa
Viendo cuando te lastimas
Aunque duermas no cambia
Que fue tu culpa
Todo esto fue mi
Culpa

(La basura no tiene voz, pero escuchen bien)
(Voy a vengarme, de todos ustedes)

Esto es por quienes perdí, por
Todo lo que sufrí, yo
Juro que voy a matar
A cada uno de ustedes

Juro que no va a quedar nadie
Nadie, nadie
Nadie, nadie
Escuchen bien, escuchen bien

Si yo caigo, ustedes también van a caer
También, también
También, también
Van a caer también

Escrita por: AniRap