Se Eu Morresse Amanhã De Manhã

De que serve viver tantos anos sem amor
Se viver é juntar desenganos de amor
Se eu morresse amanhã de manhã
Não faria falta a ninguém
Eu seria um enterro qualquer
Sem saudade, sem luto também
Ninguém telefona, ninguém
Ninguém me procura, ninguém
Eu grito e um eco responde: "ninguém!"
Se eu morresse amanhã de manhã
Minha falta ninguém sentiria
Do que eu fui, do que eu fiz
Ninguém se lembraria

Si muriera mañana por la mañana

¿De qué sirve vivir tantos años sin amor?
Si vivir es reunir desavenencias de amor
Si muriera mañana por la mañana
Nadie se echaría de menos
Sería una especie de funeral
Sin anhelo, sin luto, también
Nadie llama, nadie
Nadie me está buscando, nadie me busca
Grito y un eco responde: «¡Nadie!
Si muriera mañana por la mañana
Extraño a nadie me extrañaría
Lo que era, lo que hice
Nadie recordaría

Composição: Antônio Maria