Sereno Estigma
Quem produziu sua máscara?
Quem desfigurou seu rosto?
Quem começou a piada?
Eu criei o esboço
Eu criei versões e acompanhei todas suas manias
Me disfarcei e descobri todos os seus enigmas
A serenidade é a única visão da minha essência
A loucura é meu prazer
Não me peça paciência
Como você se sente ao estar perto de mim, eu sei muito bem
Como você se sente ao estar longe de mim, eu não quero saber
Já cansei de procurar ser o que realmente eu não quero ser
Já cansei de procurar ver além do que eu posso ver
Quando falam dos outros, os outros são eu e você
E quando se trata de mim
Vocês não querem nem saber
Quem matou a maldade?
Quem disse que a paz mora nas suas casas?
Você finge que sabe
E não sabe diferenciar ironia da graça
Você finge que sabe
E não sabe de merda nenhuma!
Você acha que sabe
Todos nós achamos, eu achava também
Faça suas insanidades longe das minhas ideias
Eu não misturo mentes; eu ainda gosto de pureza
Quer rir da minha cara? Me julgar?
Vá em frente, ninguém segura sua boca
Mas quando te jogarem contra a parede
Onde estará toda a sua beleza?
A vontade de fugir
Fugir para o inexistente, para o nada
As máscaras que produzi foram destroçadas
Pelas minhas próprias piadas
Se há algo mais na frente
Com certeza não vai ser criado para mim
Verá incompetentes com o pensamento comprado
Apenas dizendo sim
Estigma Sereno
¿Quién creó tu máscara?
¿Quién desfiguró tu rostro?
¿Quién comenzó la broma?
Yo creé el boceto
Creé versiones y seguí todas tus manías
Me disfracé y descubrí todos tus enigmas
La serenidad es la única visión de mi esencia
La locura es mi placer
No me pidas paciencia
Cómo te sientes al estar cerca de mí, lo sé muy bien
Cómo te sientes al estar lejos de mí, no quiero saber
Ya me cansé de tratar de ser lo que realmente no quiero ser
Ya me cansé de tratar de ver más allá de lo que puedo ver
Cuando hablan de los demás, los demás somos tú y yo
Y cuando se trata de mí
Ustedes no quieren ni saber
¿Quién mató la maldad?
¿Quién dijo que la paz vive en sus casas?
Tú finges que sabes
Y no sabes diferenciar la ironía de la gracia
Tú finges que sabes
¡Y no sabes una mierda!
Tú crees que sabes
Todos creemos, yo también creía
Haz tus locuras lejos de mis ideas
No mezclo mentes; todavía me gusta la pureza
¿Quieres reírte en mi cara? ¿Juzgarme?
Adelante, nadie detiene tu boca
Pero cuando te pongan contra la pared
¿Dónde estará toda tu belleza?
Las ganas de escapar
Escapar hacia lo inexistente, hacia la nada
Las máscaras que creé fueron destrozadas
Por mis propias bromas
Si hay algo más adelante
Seguramente no será creado para mí
Verás incompetentes con el pensamiento comprado
Simplemente diciendo sí