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Una Historia de Vampiros y Lobos

Aryan Anix

Uma História de Vampiros e Lobos

Eu sinto o cheiro gelado dessa tarde tão ríspida
A luz forte cega meu olhos, cega os livros, cega histórias
Queria estar correndo pelos bosques sombrios
Pelo vale da morte
E encontrar meus monstros à solta

Esquecer é difícil
São frutos de minha criação
Caí tantas vezes ao correr contra o vento
Agora me perdi

Está tudo se fechando e minhas mãos se ferindo
Estamos lutando por um coração
Mas é tão humano dizer que nada tem sentido
Minha mente tão confusa; não vê dois lados certos
E se tentarem me esquecer foi porque lembraram de mim

As cicatrizes ficarão para sempre
Eu ainda tento me curar
Inventei monstros da minha história
Cada um deles era eu

Os ecos já conseguem me alcançar
Mas também acho que já posso voltar a andar
Estou tão pálido e tão pensativo
Queria que esse frio continuasse sem fim
Meus passos já são contábeis
E meus sonhos monocromáticos
O vento gélido e brutal tentando me destruir
Ele não sabe que eu já tento me esquecer

O esquecimento é meu exilio
Mas eu não consigo mais correr

(As cicatrizes ficarão para sempre
Eu ainda tento me curar)

Una Historia de Vampiros y Lobos

Siento el frío aroma de esta tarde tan áspera
La intensa luz ciega mis ojos, ciega los libros, ciega historias
Quisiera estar corriendo por los bosques sombríos
Por el valle de la muerte
Y encontrar a mis monstruos sueltos

Olvidar es difícil
Son frutos de mi creación
Caí tantas veces al correr contra el viento
Ahora me he perdido

Todo se está cerrando y mis manos se lastiman
Estamos luchando por un corazón
Pero es tan humano decir que nada tiene sentido
Mi mente tan confundida; no ve dos lados correctos
Y si intentan olvidarme fue porque se acordaron de mí

Las cicatrices quedarán para siempre
Todavía intento sanarme
Inventé monstruos de mi historia
Cada uno de ellos era yo

Los ecos ya pueden alcanzarme
Pero también creo que ya puedo volver a caminar
Estoy tan pálido y tan pensativo
Quisiera que este frío continuara sin fin
Mis pasos ya son contables
Y mis sueños monocromáticos
El viento gélido y brutal intentando destruirme
Él no sabe que yo ya intento olvidar

El olvido es mi exilio
Pero ya no puedo correr más

(Las cicatrices quedarán para siempre
Todavía intento sanarme)

Escrita por: Aryan Anix