Onça / Docilmente Selvagem
Minha alma é livre
Meu faro reconhece de longe os que são dos meus
Não me peça que eu te siga
Nem diga não a mim mesma
Minha alma é livre
Reconhece os meus
De cima e transparência
A lua brilhante em noites negras
Eu conheço as suas veredas
Fico onde estou
Siga só
Meu jogo não é
Resta um
Nesse tabuleiro sigo em direção
Ao ser mais primitivo que sou
Onça-ça-ça
Sou onça-ça-ça
Sou onça-ça-ça
Sou onça-ça-ça
Onça-ça-ça
Sou onça-ça-ça
Sou onça-ça-ça
Sou onça-ça-ça
Docilmente selvagem
Em quatro patas, quatro cantos
Em delírios eu avanço
Procurando a diferença na repetição
Com caninos de felina mastiguei as minhas entranhas
Com carinho
E agora eu vou te devorar
Sou a onça e a pantera
Fera que era mas não é
(nem nunca será)
Fico onde estou
Siga só
Meu jogo não é
Resta um
Nesse tabuleiro sigo em direção
Ao ser mais primitivo que sou
Onça-ça-ça
Sou onça-ça-ça
Sou onça-ça-ça
Sou onça-ça-ça
Onça-ça-ça
Sou onça-ça-ça
Sou onça-ça-ça
Sou onça-ça-ça
Onça / Dócilmente Salvaje
Mi alma es libre
Mi olfato reconoce a lo lejos a los de mi especie
No me pidas que te siga
Ni digas no a mí misma
Mi alma es libre
Reconoce a los de mi especie
Desde arriba y con transparencia
La luna brillante en noches oscuras
Conozco sus senderos
Permanezco donde estoy
Sigue solo
Mi juego no es
Queda uno
En este tablero avanzo hacia
El ser más primitivo que soy
Onça-ça-ça
Soy onça-ça-ça
Soy onça-ça-ça
Soy onça-ça-ça
Onça-ça-ça
Soy onça-ça-ça
Soy onça-ça-ça
Soy onça-ça-ça
Dócilmente salvaje
En cuatro patas, cuatro esquinas
En delirios avanzo
Buscando la diferencia en la repetición
Con colmillos felinos mastiqué mis entrañas
Con cariño
Y ahora te devoraré
Soy la onça y la pantera
Fiera que era pero ya no es
(ni nunca será)
Permanezco donde estoy
Sigue solo
Mi juego no es
Queda uno
En este tablero avanzo hacia
El ser más primitivo que soy
Onça-ça-ça
Soy onça-ça-ça
Soy onça-ça-ça
Soy onça-ça-ça
Onça-ça-ça
Soy onça-ça-ça
Soy onça-ça-ça
Soy onça-ça-ça
Escrita por: Céu / Jane Reis / Linn da Quebrada