395px

En Tiempo de Avance / Pagode en Brasilia / Navaja en la Carne (popurrí)

Augusto e Atílio

Em Tempo de Avanço/ Pagode Em Brasília/ Navalha Na Carne (pout-pourri)

O destino aqui me trouxe
Cantar pra vocês eu vou
Eu só trouxe coisa boa
Foi meu sertão que mandou

Quem tem mulher que namora
Quem tem burro empacador
Quem tem a roça no mato
Me chama que um jeito eu dou
Eu tiro a roça do mato
Sua lavoura melhora
E o burro empacador
Eu corto ele na espora
E a mulher namoradeira
Eu mando flor e nós namora
Tem prisioneiro inocente
No fundo de uma prisão
Tem muita sogra encrenqueira
E tem violeiro embrulhão
Pros prisioneiro inocente
Eu arranjo advogado
E a sogra encrenqueira
Eu dou de laço dobrado
E os violeiro embrulhão
Com meus verso
Estão quebrado

É muita navalha na minha carne
É muita espada pra me furá
Muitas lambadas nas minhas costas
É muita gente pra me surrá

É muita pedra no meu caminho
É muito espinho pra eu pisar
É muita paixão e muito desprezo
Não há coração que possa aguentar

É muita salmoura pra eu beber
É muita fogueira pra me queimar
É muita arma me apontando
É uma grande guerra pra me matar

É muita corda no meu pescoço
É muita gente pra me enforcar
Por aí tem gente que quer meu tombo
Mas Deus é grande, não vai deixar

Minha gente, não se assuste com esses mal acabado
Franciscão e atílião, os menino atrapaiado

En Tiempo de Avance / Pagode en Brasilia / Navaja en la Carne (popurrí)

El destino me trajo aquí
Cantar para ustedes voy
Solo traje cosas buenas
Fue mi sertón el que mandó

Quien tiene mujer que novia
Quien tiene burro que se detiene
Quien tiene el campo en el monte
Me llama y le doy una solución
Saco el campo del monte
Su cultivo mejora
Y al burro que se detiene
Lo corto con la espuela
Y a la mujer coqueta
Le mando flores y salimos juntos
Hay prisionero inocente
En el fondo de una prisión
Hay muchas suegras problemáticas
Y hay guitarristas tramposos
Para los prisioneros inocentes
Consigo un abogado
Y a la suegra problemática
La dejo atada
Y a los guitarristas tramposos
Con mis versos
Los tengo confundidos

Hay muchas navajas en mi carne
Hay muchas espadas para clavarme
Muchos golpes en mi espalda
Hay mucha gente para golpearme

Hay muchas piedras en mi camino
Hay muchas espinas para pisar
Hay mucho amor y mucho desprecio
No hay corazón que pueda soportar

Hay mucha salmuera para beber
Hay muchas hogueras para quemarme
Hay muchas armas apuntándome
Es una gran guerra para matarme

Hay muchas cuerdas en mi cuello
Hay mucha gente para ahorcarme
Por ahí hay gente que quiere mi caída
Pero Dios es grande, no lo permitirá

Mi gente, no se asusten con estos desastres
Franciscón y Atílión, los chicos traviesos

Escrita por: