A Cachaça
Gozar!
Seja rico ou pobre
Escravo ou nobre
A minha vingança é matar!
Sou bem conhecida
Sou muito querida
Por ter o dom de embebedar!
Em qualquer boa dança
Sarau ou festança
É certo a cachaça encontrar!
Oh, como é bom beber, beber!
Oh, como é bom gozar, gozar!
Onde encontrei na outro prazer
Reina a folia, o meu viajar!
Oh, como é bom beber, beber!
Oh, como é bom gozar, gozar!
Quem quiser muitos
Anos de vida custar
Beba-me até morrer!
Há certas mulheres
No saco do alferes
Que vendem e não podem passar!
Até no estrangeiro
Conhecem o dinheiro
Muito antes de querer provar!
Eu sou nacional
Mas, não tenho rival
Meu defeito é passar mal!
Eu sou água benta
Que as mágoas afugenta
Aquele que seu litro entornar!
A mim, ninguém logra
Fiz verde a sogra
Não gosta da vida afobar! (Haha!)
cês sãos as primeiras
Que as tais bebedeiras
Não vão, nem sempre a furar!
O genro, coitado, vive afugentado
Sua mãe, quem manda a casar
Agora, latente, a sorte, ausente
A sogra ouve o gro gro!
Aos cegos dou vista
Por eles, sou cientista
Aos surdos lhe faço escutar!
Aos prados, sou mude
Não ouse ou destrude
Aos cegos, até rico faz enxergar!
Qualquer o molenga
Do olho ao capenga
Eu faço em asas voar!
Corcunda ou maneta
Surdinho ou perneta
Eu faço ir ao céu e voltar!
La Cachaça
Gozar!
Ya sea rico o pobre
Esclavo o noble
¡Mi venganza es matar!
Soy bien conocida
Soy muy querida
¡Por tener el don de emborrachar!
En cualquier buena fiesta
Reunión o festividad
¡Seguro encontrarás la cachaça!
¡Oh, qué bueno es beber, beber!
¡Oh, qué bueno es gozar, gozar!
Donde encuentro otro placer
¡Reina la alegría, mi viajar!
¡Oh, qué bueno es beber, beber!
¡Oh, qué bueno es gozar, gozar!
Quien quiera muchos
Años de vida costar
¡Bébeme hasta morir!
Hay ciertas mujeres
En el saco del alférez
Que venden y no pueden pasar
Incluso en el extranjero
Conocen el dinero
Mucho antes de querer probar
Soy nacional
Pero no tengo rival
¡Mi defecto es emborrachar!
Soy agua bendita
Que ahuyenta las penas
¡Aquel que su litro derrame!
A mí, nadie me engaña
Hice verde a la suegra
¡No le gusta apresurar la vida! (¡Jaja!)
Ustedes son las primeras
Que esas borracheras
No van, no siempre a perforar
El yerno, pobre, vive ahuyentado
Su madre, quien manda a casar
Ahora, latente, la suerte, ausente
La suegra oye el gro gro!
A los ciegos les doy vista
Por ellos, soy científica
A los sordos les hago escuchar
A los mudos, soy muda
No oses o destruyas
A los ciegos, hasta rico hago ver
Cualquier persona débil
Del ojo al cojo
¡Yo la hago volar como alas!
Jorobado o manco
Sordito o cojo
¡Yo la hago ir al cielo y volver!