395px

Oh, Philomena

Bahiano

Ai, Philomena...

A minha sogra
Morreu em caxambu
Com a tal urucubaca
Que lhe deu o seu Dudu.

Ai, Philomena,
Se eu fosse como tu
Tirava a urucubaca
Da careca do Dudu. (refrão)

Dudu quando casou
Quase que levou a breca
Por causa da urucubaca
Que ele tinha na careca.

Na careca do Dudu
Já trepou uma macaca
E por isso coitadinho
É que tem urucubaca

Dudu tem uma casa
E com chave de ouro
Quem lhe deu foi o conde
Com os cobres do tesouro

Se o Dudu sai a cavalo
O cavalo logo empaca
Só começa a andar
Ao ouvir o “corta-jaca”

Dudu tem uma casa
Que nada lhe custou
Porque nesse "presente"
Foi o povo quem "marchou"

Mas a rainha
Cavou o seu também
Dizendo no senado
Tão somente "muito bem"

Eu me arrependo
De ter ido ao caju
E não ter vaiado
A saída do Dudu”

Oh, Philomena

Mi suegra
Murió en cachemira
Con esa Urucubaca
¿Quién te dio tu Dudu?

Oh, Philomena
Si yo fuera como tú
Quitaría el buitre
Del calvo Dudu. (coro)

Dudu cuando se casó
Casi te vas de aquí
Debido a la arcubaca
Que tenía en la cabeza calva

En la cara calva de Dudu
¿Alguna vez has tenido sexo con un mono?
Y es por eso que pobrecito
Tiene un buitre

Dudu tiene una casa
Y con una llave de oro
El Conde te lo dio
Con los cobristas del tesoro

Si Dudu va a caballo
El caballo pronto se atascará
Empieza a caminar
Escuchando al rompegatos

Dudu tiene una casa
Eso no te costó nada
Porque en este «regalo
Fue la gente que «marchó

Pero la reina
Cava el tuyo también
Decir en el Senado
Así que «bien hecho

Me arrepiento
Para haber ido al anacardo
Y no han abucheado
La salida del Dudu

Escrita por: J. Carvalho Bulhões