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Miedo

Basara

Medo

Onde estou? Pra onde irei?
A cada lágrimas que sai, minha humanidade também vai
E isso dói mais do que eu imaginei

Nado em sofrimento, parece eternizada
Nado em minhas próprias lágrimas, e essa dor não acaba
Branco, negro, a junção do tudo e nada
Ainda restam esperanças pra uma alma condenada?

Costumava ouvir palavras dizendo pra continuar
Que aquele que tanto sonha um dia vai realizar
Somente palavras, não acrescentam em nada
Eu lutei tanto pelo meu sonho, e ele foi julgado a nada

Não sei quem sou, não sei meu nome
Eu sou um Ghoul? Eu sou um homem?
Sinceramente as definições eu não demonstro
Eu não sou nem um nem sou o outro eu sou apenas um monstro

Sem coração ou sentimentos, só demonstro aflição
E se à morte me predefino, por favor me diga não
O que é errado, o que é certo? Não sei ao correto
E se eles não me revelam o monstro de dentro eu revelo

Onde estou? Pra onde irei?
Que lugar é esse? Eu não conheço
Não entendo, muito menos sei para onde eu devo ir
Se o medo causar efeito em meus feitos, sinto medo de mim mesmo
Às vezes só quero sorrir

Criança perdida em meio a vida, busca a razão
E não encontrava a saída e nem mesmo um chão
O seu sustento calejava a mão
Só seguia o seu caminho sem poder ter perdão

Me olho no espelho e não entendo
Por que eu sinto medo do que eu estou vendo?
Não me reconheço, será que é desespero?
O que vejo é um monstro, tenho medo de mim mesmo

Nojo é o que sinto! E se eu olhasse o meu eu do passado
Certeza teria ódio e teria me matado
Fiquei doente, mas tão normal
Desde quando eu tenho esse instinto animal?

É canibal, mas eu minto também
Tentando repetidamente falar que tá tudo bem
Será mentira? Ou é verdade?
Será que encubro a mim mesmo só pra minha felicidade?

Com uma máscara eu minto pra mim mesmo
Digo que odeio o que faço, será que realmente odeio?
No início era um tédio, o ódio era eterno
Mas o prazer veio com tempo e o fim é um mistério

No fim só digo que eu amo tudo isso
Medo! É o que alimenta o meu vício
A máscara vela um monstro que sempre esteve além
Mas o prazer em fazer o errado, isso me fez tão bem

Onde estou? Pra onde irei?
Que lugar é esse? Eu não conheço
Não entendo, muito menos sei para onde eu devo ir
Se o medo causar efeito em meus feitos, sinto medo de mim mesmo
Às vezes só quero sorrir

Miedo

¿Dónde estoy? ¿Hacia dónde iré?
Cada lágrima que cae, mi humanidad se va
Y duele más de lo que imaginé

Nadando en sufrimiento, parece eternizado
Nadando en mis propias lágrimas, y este dolor no cesa
Blanco, negro, la unión de todo y nada
¿Quedan esperanzas para un alma condenada?

Solía escuchar palabras que decían que siguiera adelante
Que aquel que sueña tanto algún día lo logrará
Solo palabras, no añaden nada
Luché tanto por mi sueño, y fue juzgado como nada

No sé quién soy, no sé mi nombre
¿Soy un Ghoul? ¿Soy un hombre?
Sinceramente, las definiciones no las muestro
No soy uno ni otro, solo soy un monstruo

Sin corazón ni sentimientos, solo muestro aflicción
Y si me defino hacia la muerte, por favor dime que no
¿Qué está mal, qué está bien? No sé lo correcto
Y si no me revelan el monstruo de adentro, yo lo revelo

¿Dónde estoy? ¿Hacia dónde iré?
¿Qué lugar es este? No conozco
No entiendo, mucho menos sé a dónde debo ir
Si el miedo afecta mis acciones, tengo miedo de mí mismo
A veces solo quiero sonreír

Niño perdido en medio de la vida, busca la razón
Y no encontraba la salida ni siquiera un suelo
Su sustento le calentaba la mano
Solo seguía su camino sin poder tener perdón

Me miro en el espejo y no entiendo
¿Por qué siento miedo de lo que veo?
No me reconozco, ¿será desesperación?
Lo que veo es un monstruo, tengo miedo de mí mismo

¡Asco es lo que siento! Si mirara mi yo del pasado
Seguro tendría odio y me habría matado
Enfermé, pero tan normal
¿Desde cuándo tengo este instinto animal?

Es caníbal, pero también miento
Intentando repetidamente decir que todo está bien
¿Será mentira? ¿O es verdad?
¿Encubro a mí mismo solo por mi felicidad?

Con una máscara miento a mí mismo
Digo que odio lo que hago, ¿realmente lo odio?
Al principio era aburrimiento, el odio era eterno
Pero el placer vino con el tiempo y el final es un misterio

Al final solo digo que amo todo esto
¡Miedo! Es lo que alimenta mi vicio
La máscara oculta un monstruo que siempre estuvo ahí
Pero el placer de hacer lo incorrecto, eso me hizo tan bien

¿Dónde estoy? ¿Hacia dónde iré?
¿Qué lugar es este? No conozco
No entiendo, mucho menos sé a dónde debo ir
Si el miedo afecta mis acciones, tengo miedo de mí mismo
A veces solo quiero sonreír

Escrita por: Basara