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Salgueiro de Cuerpo Cerrado

Bico Doce

Salgueiro de Corpo Fechado

Benzi o meu pavilhão
Na magia do terreiro
De corpo fechado pra vencer demanda
Protegido, lá vem Salgueiro!
Com a luz que oxalá emana

O rufar do tambor anunciou
A gira lá no alto da colina
Desci o morro do salgueiro
Purificado pra avenida
Salve os pretos velhos mandingueiros
Banho de 7 ervas para aliviar o meu penar
Salvo estarei junto ao rei Marabô
Sentinela de xangô, kaô kabecilê kaô
Do império Mali, adoração
Bolsas com trechos do alcorão
Na igreja, três missas a rezar
A oferta que eu deixei embaixo do altar

Ê cangaceiro, bando de lampião
Chapéu estrelado contra o mau olhado
O moreno feiticeiro, um sinete arretado
Ao chefe mais procurado pelas bandas do sertão

No ventre da mata
Ressoa o maracá
Pra curar, a pajelança
Na tribo sou mais um pankararu
Catimbozeiro no terreiro da jurema
Saudosa Lapa
Falange na esquina faz morada
Com elegância dança na encruzilhada
O inimigo cai, eu fico de pé
Salgueiro carregado de axé
Vem no batuque pra saudar os orixás
Ogunhê, Okê arô, êpa babá, kaô, adorei as almas
Eparrey Oyá
Quem não pode com mandinga não carrega patuá

Salgueiro de Cuerpo Cerrado

Bendije mi pabellón
En la magia del terreiro
Con cuerpo cerrado para vencer demandas
Protegido, ¡ahí viene Salgueiro!
Con la luz que Oxalá emana

El retumbar del tambor anunció
La gira allá en lo alto de la colina
Bajé la ladera del salgueiro
Purificado para la avenida
¡Salve a los viejos negros mandingueros!
Baño de 7 hierbas para aliviar mi pena
Estaré a salvo junto al rey Marabô
Centinela de Xangô, kaô kabecilê kaô
Del imperio Mali, adoración
Bolsas con fragmentos del Corán
En la iglesia, tres misas a rezar
La ofrenda que dejé debajo del altar

¡Eh cangaceiro, grupo de Lampião!
Sombrero estrellado contra el mal de ojo
El moreno hechicero, un sello arrebatador
Al jefe más buscado por estas tierras del sertão

En el vientre de la selva
Resuena el maracá
Para curar, la pajelanza
En la tribu soy uno más de los pankararu
Catimbozeiro en el terreiro de la jurema
Nostálgica Lapa
Falange en la esquina hace morada
Con elegancia baila en la encrucijada
El enemigo cae, yo me quedo de pie
Salgueiro cargado de axé
Viene en el batuque para saludar a los orixás
Ogunhê, Okê arô, êpa babá, kaô, adoré a las almas
Eparrey Oyá
Quien no puede con la mandinga no carga patuá

Escrita por: Neth Oliveira / Guará Poeta / André Damazio / Claudinho do Pagode / Luiz Carpinteiro / Waltinho Raiz / T. Ferreira / Bruno Dias / Gabriel Rodrigues