395px

Frente al Espejo

Bruno Stevan

Diante do Espelho

Diante do espelho
Não consigo mais enxergar
Quem um dia fui
E as metas que um dia eu tentei alcançar
Diante do espelho
Não consigo deixar pra trás
Saudades de tempos que eu ainda não vivi
E que já não voltam mais

Diante do espelho trincado
Nossos sonhos reprimidos, por azar, se vão
Sem nenhum porquê, sem nenhuma razão
Esquecidos, totalmente empoeirados
Como meras poesias sem inspiração
Perecíveis com o tempo, sem ter validação

Diante do espelho

Além desses espelhos
Não consigo encontrar minha paz
Eu luto contra mim, minha alma
Meu subconsciente
Além desses espelhos
Os meus dias são tão iguais
Eu vivo por aí
Dizendo coisas que ninguém entende

Além desses espelhos trincados
Nós fingimos que sabemos o que é sofrer
Além do espelho, além do próprio umbigo
Se afogando em um gole atrás do outro
Tentando esquecer
A cruel realidade, se autodestruindo

Além desses espelhos

Frente al Espejo

Frente al espejo
Ya no puedo ver
Quien alguna vez fui
Y las metas que alguna vez intenté alcanzar
Frente al espejo
No puedo dejar atrás
Nostalgia de tiempos que aún no he vivido
Y que ya no volverán

Frente al espejo agrietado
Nuestros sueños reprimidos, por desgracia, se van
Sin ninguna razón, sin ningún motivo
Olvidados, totalmente polvorientos
Como simples poesías sin inspiración
Perecederos con el tiempo, sin validación

Frente al espejo

Más allá de estos espejos
No puedo encontrar mi paz
Lucho contra mí, mi alma
Mi subconsciente
Más allá de estos espejos
Mis días son tan iguales
Vivo por ahí
Diciendo cosas que nadie entiende

Más allá de estos espejos agrietados
Fingimos que sabemos lo que es sufrir
Más allá del espejo, más allá del propio ombligo
Ahogándonos en un trago tras otro
Intentando olvidar
La cruel realidad, autodestruyéndonos

Más allá de estos espejos

Escrita por: Bruno Stevan