Diante do Espelho
Diante do espelho
Não consigo mais enxergar
Quem um dia fui
E as metas que um dia eu tentei alcançar
Diante do espelho
Não consigo deixar pra trás
Saudades de tempos que eu ainda não vivi
E que já não voltam mais
Diante do espelho trincado
Nossos sonhos reprimidos, por azar, se vão
Sem nenhum porquê, sem nenhuma razão
Esquecidos, totalmente empoeirados
Como meras poesias sem inspiração
Perecíveis com o tempo, sem ter validação
Diante do espelho
Além desses espelhos
Não consigo encontrar minha paz
Eu luto contra mim, minha alma
Meu subconsciente
Além desses espelhos
Os meus dias são tão iguais
Eu vivo por aí
Dizendo coisas que ninguém entende
Além desses espelhos trincados
Nós fingimos que sabemos o que é sofrer
Além do espelho, além do próprio umbigo
Se afogando em um gole atrás do outro
Tentando esquecer
A cruel realidade, se autodestruindo
Além desses espelhos
Frente al Espejo
Frente al espejo
Ya no puedo ver
Quien alguna vez fui
Y las metas que alguna vez intenté alcanzar
Frente al espejo
No puedo dejar atrás
Nostalgia de tiempos que aún no he vivido
Y que ya no volverán
Frente al espejo agrietado
Nuestros sueños reprimidos, por desgracia, se van
Sin ninguna razón, sin ningún motivo
Olvidados, totalmente polvorientos
Como simples poesías sin inspiración
Perecederos con el tiempo, sin validación
Frente al espejo
Más allá de estos espejos
No puedo encontrar mi paz
Lucho contra mí, mi alma
Mi subconsciente
Más allá de estos espejos
Mis días son tan iguales
Vivo por ahí
Diciendo cosas que nadie entiende
Más allá de estos espejos agrietados
Fingimos que sabemos lo que es sufrir
Más allá del espejo, más allá del propio ombligo
Ahogándonos en un trago tras otro
Intentando olvidar
La cruel realidad, autodestruyéndonos
Más allá de estos espejos
Escrita por: Bruno Stevan