Hipocentro Revanchista
A saudade nos aborda
Pela sua tradição
A vontade nos isola
À mais seca obsessão
E eu senti, fiquei marcado
Pela póstuma questão.
O progresso é exigente:
Traz conforto e depressão.
Pelo medo do presente
Damos o futuro em vão
Sem nenhum coringa em mãos
Se foi a última opção.
Cada brasa flutuante
Aproxima o céu do chão
No lar do diamante
Há discórdia e opressão
E sempre nos perguntamos
Sobre os versos da canção
Se são híbridos ou céticos
De amor, opinião.
Em meio às chuvas e ao eclipse
Eu não culpo a ciência
Pela criação das cobras
Pelo basilisco.
E eu não vejo onde a china errava
Ao pensar que o sol ficava
Por entre as presas
Do grande dragão.
Humanismo não é teoria,
Pergaminho, quadro.
Natureza não é esboço
Torto, desleixado
Pra moldarmos de jeito, a gosto,
O contraste, a razão
Para bradarmos pela violência,
Nossas vítimas ao chão.
Uma leoa, do jeito que mata,
Também carrega sua cria.
Um lobo, de inocente,
Não lidera às avenidas.
Cem homens até conseguem
Erguer um acampamento,
Mas haja uma mulher
Pra que qualquer lugar possa ser um lar.
Por vezes o gato é rato
E o rato é gato
Sentimos displicência
Dos vírus que têm mandato.
E é preciso revanchismo do hipocentro das razões
E é preciso que um verme se coloque às prontidões.
Uma leoa, do jeito que mata,
Também carrega sua cria.
Um lobo, de inocente,
Não lidera às avenidas.
Cem homens até conseguem
Erguer um acampamento,
Mas haja uma mulher
Pra que qualquer lugar possa ser um lar.
E é preciso revanchismo do hipocentro das razões
E é preciso que o epicentro se coloque às prontidões.
Ontem à noite, eu plantei uma árvore
Bem no meio do trilho do trem
Que corre pelas minhas veias,
Que chega à minha cabeça.
Ontem à noite, eu previ o passado,
Me joguei no caminho do automóvel
Infelizmente alguém businou.
Ontem à noite, eu cortei os meus pulsos,
Procurei pelos alcoólicos anônimos.
Não acredito que o sol não possa
Ver um novo alguém nascer...
Ontem à noite, eu plantei uma árvore
Bem no meio do trilho do trem
Que corre pelas minhas veias,
Que chega à minha cabeça.
Ontem à noite, eu previ o passado,
Me joguei na frente do seu carro
Infelizmente você businou.
Ontem à noite, eu cortei os meus pulsos,
Procurei pelos alcoólicos anônimos.
Não acredito que o sol não possa
Ver um novo alguém nascer...
Interromperam a missão e o contato,
Interromperam a conexão,
Interromperam a conversa
Em pleno "je m'appelle"...
Revanchismo del Hipocentro
La nostalgia nos aborda
Por tu tradición
El deseo nos aísla
En la más seca obsesión
Y sentí, quedé marcado
Por la última pregunta.
El progreso es exigente:
Trae confort y depresión.
Por miedo al presente
Damos el futuro en vano
Sin ningún as bajo la manga
Fue la última opción.
Cada brasa flotante
Acerca el cielo al suelo
En el hogar del diamante
Hay discordia y opresión
Y siempre nos preguntamos
Sobre los versos de la canción
Si son híbridos o escépticos
De amor, opinión.
En medio de las lluvias y el eclipse
No culpo a la ciencia
Por la creación de las serpientes
Por el basilisco.
Y no veo dónde China se equivocaba
Al pensar que el sol se quedaba
Entre las garras
Del gran dragón.
El humanismo no es teoría,
Pergamino, cuadro.
La naturaleza no es boceto
torcido, descuidado
Para moldear a nuestro antojo,
El contraste, la razón
Para clamar por la violencia,
Nuestras víctimas en el suelo.
Una leona, como mata,
También cuida a su cría.
Un lobo, de inocente,
No lidera las avenidas.
Cien hombres pueden
Levantar un campamento,
Pero hace falta una mujer
Para que cualquier lugar sea un hogar.
A veces el gato es ratón
Y el ratón es gato
Sentimos desdén
De los virus que tienen mandato.
Y se necesita revanchismo del hipocentro de las razones
Y se necesita que un gusano se ponga en guardia.
Una leona, como mata,
También cuida a su cría.
Un lobo, de inocente,
No lidera las avenidas.
Cien hombres pueden
Levantar un campamento,
Pero hace falta una mujer
Para que cualquier lugar sea un hogar.
Y se necesita revanchismo del hipocentro de las razones
Y se necesita que el epicentro se ponga en guardia.
Anoche planté un árbol
Justo en medio de las vías del tren
Que corre por mis venas,
Que llega a mi cabeza.
Anoche predije el pasado,
Me lancé al camino del automóvil
Lamentablemente alguien tocó la bocina.
Anoche me corté las muñecas,
Busqué en los alcohólicos anónimos.
No creo que el sol no pueda
Ver nacer a alguien nuevo...
Anoche planté un árbol
Justo en medio de las vías del tren
Que corre por mis venas,
Que llega a mi cabeza.
Anoche predije el pasado,
Me lancé frente a tu auto
Lamentablemente tú tocaste la bocina.
Anoche me corté las muñecas,
Busqué en los alcohólicos anónimos.
No creo que el sol no pueda
Ver nacer a alguien nuevo...
Interrumpieron la misión y el contacto,
Interrumpieron la conexión,
Interrumpieron la conversación
En pleno 'je m'appelle'...