Súplica

Já quantas vezes
Te pedi que me esquecesses
Ou que ao menos não viesses
Não voltasses mais aqui
Pois tu não vês
Que o mau viver que tu me dês
Só pode ser por malvadez
E eu não espero mais de ti

Já quantas vezes
Te implorei por caridade
Que encobrisses a maldade
Que há-de ir sempre onde tu vais
Eu poderei ser um traidor
Fugir à lei do que amor
Sofrer bem sei
Mas prender-me nunca mais

Ainda agora
Eu bem sei que tu não gostas
Vou pedir-te de mãos postas
Que me dês o que era meu
Vagas paixões, meus tristes ais
Mil tentações e pouco mais
Do que ilusões
Que o amor…esse morreu

Suplicación

¿Cuántas veces?
Te pedí que me olvidaras
O al menos no vendrías
No vuelvas más aquí
Porque no ves
Que la vida maligna que me des
Tiene que ser malo
Y no espero nada más de ti

¿Cuántas veces?
Te rogué por caridad
Para encubrir la maldad
¿Quién siempre irá donde vayas?
Podría ser un traidor
Escapar de la ley que el amor
Sufrir bien lo sé
Pero para arrestarme nunca más

Justo ahora
Sé que no te gusta
Te voy a pedir mano en mano
Dame lo que era mío
Vagas pasiones, mi triste desgracia
Mil tentaciones y poco más
Que ilusiones
Ese amor... éste murió

Composição: Ferrer Trindade / Frederico de Brito