Cinzas

Álgida saudade me maltrata
Desta ingrata
Que não me sai do pensamento
Cesse o meu tormento!
Tréguas à minha dor!
Ressaibos do meu triste amor
Atro é o meu grande martírio
Das sevícias tenho n'alma a cicatriz
Deus, tem compaixão deste infeliz
Mata meus ais
Por que sofrer assim se ela não volta mais?
Esse pobre amor que um dia floresceu
Como todo amor que é sem vigor, morreu
Ai, mas eu não posso esquecê-la, não
A saudade é enorme no meu coração
Versos que a pujança deste amor cantei
Lira de poeta que a sonhar vibrei
Cinzas, tudo cinzas eu vejo enfim
Esta saudade enorme que reside em mim
Morto ao dissabor do esquecimento
Num momento ebanizado da paixão
Está um coração que muitas dores padeceu
Um pobre coração que é o meu
Dentro de minh'alma que se aflige
Tem uma esfinge emoldurando muitas fráguas
Deus, por que razão que as minhas mágoas
A minha dor, não fogem da minha alma
Como fugiu o amor?

Ceniza

Algida anhelo me maltrata
De este desagradecido
Eso no sale de mi mente
¡Maleta mi tormento!
¡Tregua a mi dolor!
Resings de mi triste amor
Aro es mi gran martirio
Tengo en mi alma la cicatriz
Dios, ten piedad de este desgraciado
¡Mata a mi!
¿Por qué sufrir así si ella no regresa?
Ese pobre amor que una vez floreció
Como todo amor que es sin vigor, murió
Oh, pero no puedo olvidarla, no
El anhelo es enorme en mi corazón
Versos que la fuerza de este amor canté
Una lira de poeta que soñé con vibre
Cenizas, todo gris que veo por fin
Este enorme anhelo que reside en mí
Muerto para el desagrado del olvido
En un momento ebanizado de pasión
Hay un corazón que ha sufrido muchos dolores
Un corazón pobre que es mío
Dentro de mi alma afligente
Hay una esfinge enmarcando muchos marcos
Dios, ¿por qué mis penas
Mi dolor, no huyen de mi alma
¿Cómo escapó el amor?

Composição: Cândido das Neves