Desatino / Se É Pra Chorar Eu Choro / Toca Um João Mineiro e Marciano
Em um quarto de hotel
Loucamente apaixonado
Eu estou desesperado
Feito uma estrela sem o céu
Sei que já é madrugada
E o meu sono que não vem
Será que me convém
Sair assim cortando estrada
Conversando com a solidão
Pra encontrar um certo alguém
Será que me convém
Ou tudo acabe dando em nada
Se ontem, eu por lá passei
Saudade me apertou
Mas não parei
Minhas mãos grudaram
Firmes no volante
E o carro acelerei
Eu quis fugir do destino
Fugir da realidade
E sufocando a saudade
Aquela cidade
Fui deixando pra trás
É que esse meu desatino
É uma mulher envolvente
Amor diferente
Olhar de serpente
É o doce veneno
Que me satisfaz
Eu tô perdido num olhar que cega
Nessa paixão eu já perdi as rédeas
E vai doer, eu sei que vai, vai machucar
Vai doer menos se eu aceitar
Procurei ouro onde só tinha pedra
Alguém que parecia o que não era
Paguei pra ver, eu vi tudo e um pouco mais
E foi pra guerra um coração em paz
Brinquei com fogo, chamei o perigo
Numa cilada que eu quis entrar
Se é pra chorar eu choro, mas choro sozinho embaixo do chuveiro
Ninguém viu e nem vai ver o desespero
Saiba que esse gosto eu nunca vou te dar
Se é pra chorar eu choro, quem me vê na rua diz que eu sou de aço
Ninguém sonha a metade do que eu passo
É questão de tempo eu sei que vai passar
Se é pra chorar eu choro
Um, dois, três, quatro copos
Já virei todos de uma vez
Pra acabar, quero ver essa mágoa não passar
Quero ver a tristeza no fundo do copo se afogar
Mas pode ficar sossegado
Tudo o que eu tô bebendo eu tô pagando
Toca aí um João mineiro e marciano
Tô sofrendo, mas tá passando
Mas pode ficar sossegado
Que eu não sou daquele tipo inconveniente
Minha história é tão comum, igual de tanta gente
Ainda ontem chorei de saudade
Quantas noites
E quantas garrafas preciso beber?
Pra tirar do meu peito
Essa mágoa, pra te esquecer
Mas pode ficar sossegado
Tudo o que eu tô bebendo eu tô pagando
Toca aí um João mineiro e marciano
Tô sofrendo, mas tá passando
Mas pode ficar sossegado
Que eu não sou daquele tipo inconveniente
Minha história é tão comum, igual de tanta gente
Ainda ontem chorei de saudade
Quantas noites
E quantas garrafas preciso beber?
Pra tirar do meu peito
Essa mágoa, pra te esquecer
Desatino / Si Es Para Llorar, Lloro / Toca Un João Mineiro y Marciano
En una habitación de hotel
Locamente enamorado
Estoy desesperado
Como una estrella sin el cielo
Sé que ya es madrugada
Y mi sueño que no llega
Será que me conviene
Salir así cortando camino
Hablando con la soledad
Para encontrar a alguien en particular
Será que me conviene
O todo termine en nada
Si ayer, por allá pasé
La nostalgia me apretó
Pero no paré
Mis manos se pegaron
Firmes en el volante
Y aceleré el auto
Quise huir del destino
Huir de la realidad
Y sofocando la nostalgia
Aquella ciudad
Fui dejando atrás
Es que este desatino mío
Es una mujer envolvente
Amor diferente
Mirada de serpiente
Es el dulce veneno
Que me satisface
Estoy perdido en una mirada que ciega
En esta pasión ya perdí las riendas
Y va a doler, sé que va a doler, va a lastimar
Dolerá menos si acepto
Busqué oro donde solo había piedras
Alguien que parecía lo que no era
Pagué para ver, vi todo y un poco más
Y fue a la guerra un corazón en paz
Jugué con fuego, llamé al peligro
En una trampa en la que quise entrar
Si es para llorar, lloro, pero lloro solo bajo la ducha
Nadie vio y nadie verá la desesperación
Sepa que ese sabor nunca te lo daré
Si es para llorar, lloro, quien me ve en la calle dice que soy de acero
Nadie sueña la mitad de lo que paso
Es cuestión de tiempo, sé que pasará
Si es para llorar, lloro
Uno, dos, tres, cuatro vasos
Ya me bebí todos de una vez
Para acabar, quiero ver que esta amargura no pase
Quiero ver la tristeza ahogarse en el fondo del vaso
Pero puedes estar tranquilo
Todo lo que estoy bebiendo lo estoy pagando
Toca un João mineiro y marciano
Estoy sufriendo, pero está pasando
Pero puedes estar tranquilo
Que no soy de ese tipo molesto
Mi historia es tan común, igual que la de tanta gente
Ayer aún lloraba de nostalgia
¿Cuántas noches
Y cuántas botellas necesito beber?
Para sacar de mi pecho
Esta amargura, para olvidarte
Pero puedes estar tranquilo
Todo lo que estoy bebiendo lo estoy pagando
Toca un João mineiro y marciano
Estoy sufriendo, pero está pasando
Pero puedes estar tranquilo
Que no soy de ese tipo molesto
Mi historia es tan común, igual que la de tanta gente
Ayer aún lloraba de nostalgia
¿Cuántas noches
Y cuántas botellas necesito beber?
Para sacar de mi pecho
Esta amargura, para olvidarte
Escrita por: Ronaldo Viola / Rodolfo Alessi / Marcos Carvalho / Flávinho Tinto / Nando Marx / DOUGLAS MELO / Jadson