Ze do caroço (composta para o festival de viola de Botucatu).
Esta é a história do Zé do caroço, Que sonhava ser bom na viola.
De manha ele “ia pro” mato imitar na viola o canto dos pássaros
Mas Não acertava as notas, e os dedos não chegam no traste
Não adianta o guizo da cobra dentro da viola e as fitas no braço.
Mas um dia Zé ficou cansado, desse jeito só teve desgosto.
Meia noite na encruzilhada bateu na madeira e chamou o tinhoso
Ninguém sabe como aconteceu, n’outro dia foi um alvoroço.
E nenhum violeiro que é macho ganhou da viola do Zé do Caroço
Não pense que esta acabada, a história do Zé do Caroço.
E por mais de um ano e meio ninguém na cidade viu o “tar” violeiro
E nas noites de lua cheia, todos ouvem um lobo uivando.
Então saiu o comentário que é o coitado do Zé do Caroço.
Ze do caroço (compuesta para el festival de viola de Botucatu)
Esta es la historia de Zé do caroço, que soñaba con ser bueno en la viola.
Por la mañana iba al campo a imitar en la viola el canto de los pájaros.
Pero no acertaba las notas, y los dedos no llegaban al traste.
No importa el cascabel de la cobra dentro de la viola y las cintas en el brazo.
Pero un día Zé se cansó, de esta manera solo tuvo desilusión.
A medianoche en la encrucijada golpeó la madera y llamó al diablo.
Nadie sabe cómo sucedió, al día siguiente fue un alboroto.
Y ningún violeiro que se precie ganó a la viola de Zé do Caroço.
No pienses que esto ha terminado, la historia de Zé do Caroço.
Y por más de un año y medio nadie en la ciudad vio al maldito violeiro.
Y en las noches de luna llena, todos escuchan a un lobo aullando.
Entonces se corrió el rumor de que es el pobre Zé do Caroço.
Escrita por: Rodrigo Oliveira