Vem Não Te Atrases

Quanto te apressas e me confessas, que está na hora
Eu não te digo, que é um castigo ver-te ir embora

Finjo que a dôr, que sei de cor, pouco me importa
Mas mal me deixas, sinto que fechas p'ra sempre a porta

Vem, não te atrases
O que fazes sem mim a esta hora?
Volta para os meus braços, eu já esperei demais
Vem não te atrases
Eu perdoo-te a demora
Se morares nos meus abraços e nunca mais me deixares

Quando tu partes, faltam-me as artes para te prender
Mas se não estás, não sou capaz de adormecer
Acendo estrelas, pelas janelas da casa fria
Mas se não chegas, sinto-me ás cegas até ser dia

Vem, não te atrases
O que fazes sem mim a esta hora?
Volta para os meus braços, eu já esperei demais
Vem não te atrases
Eu perdoo-te a demora
Se morares nos meus abraços e nunca mais me deixares

Ven, no llegues tarde

¿Cuánto se apresura y me confiesa, que es el momento?
No te lo digo, es un castigo verte desaparecer

Finjo que el dolor, que conozco de memoria, no me importa
Pero tan pronto como me dejas, siento que siempre cierras la puerta

Vamos, no llegues tarde
¿Qué estás haciendo sin mí a estas horas?
De vuelta en mis brazos, he esperado demasiado tiempo
Ven, no llegues tarde
Te perdono por el retraso
Si vives en mis abrazos y nunca me dejas de nuevo

Cuando te vayas, me faltan las artes para arrestarte
Pero si no lo estás, no soy capaz de conciliar el sueño
Enciendo estrellas a través de las ventanas de la casa fría
Pero si no lo haces, me siento ciego hasta que es de día

Vamos, no llegues tarde
¿Qué estás haciendo sin mí a estas horas?
De vuelta en mis brazos, he esperado demasiado tiempo
Ven, no llegues tarde
Te perdono por el retraso
Si vives en mis abrazos y nunca me dejas de nuevo

Composição: Maria Do Rosário Pedreira / Armandinho Freire